Melo recebe apoio de parlamentares e aposta na influência do colegiado nas urnas

Um encontro suprapartidário, com a presença de vereadores, deputados federais e estaduais de nove partidos, marcou a agenda de campanha do candidato a prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo (MDB) nesta quinta-feira (19). O encontro, promovido no final da manhã, na sede da campanha, contou com participação presencial e online de 29 parlamentares das siglas que integram a coligação do emedebista.

Para Melo, o ato demonstrou a unidade de diferentes forças políticas em torno de um novo projeto para a Capital. "A nossa candidatura tem a capacidade de unir as forças da nossa cidade e até do nosso Rio Grande. Estou muito honrado de juntar tantos deputados e estarmos juntos nessa caminhada. É Uma grande mobilização para tomar conta de toda a cidade, no desejo de chegar ao Paço Municipal e ser um governo de diálogo", destacou.

Estiveram representados na mobilização, além das siglas que integram a coligação desde o início (MDB-DEM-Cidadania), PP, PTB, PSL, Novo e PRTB ,além de nomes do PSB- como a deputada estadual Franciane Bayer-, embora ainda não haja formalização do apoio socialista à Melo, por conta do impasse da executiva municipal com a nacional, que analisa a questão internamente.

Apontado como um dos idealizadores do encontro, o presidente da Assembleia Legislativa, Ernani Polo (PP), destacou que o colegiado de parlamentares manifestou compromisso com a candidatura de Melo por entender que esse "é o melhor caminho para a cidade tomar no dia 29, quando teremos o segundo turno da votação".

Na agenda do candidato também tiveram visitas ao Mercado Público, gravações para o horário eleitoral e encontro com protetores de animais. À tarde, Melo participou de entrevista na sede do Jornal do Comércio, onde avaliou os apoios partidários obtidos.

Segundo ele, a adesão de novas siglas, como PTB e PP, aumenta o número de pessoas envolvidas na campanha, como os candidatos a vereador e militantes, e terá influência direta no resultado das urnas. "No primeiro turno tínhamos 173 candidatos a vereador na nossa coligação originária. Agora, somos 400 ex-candidatos a vereador. Alguns se elegeram, outros não, mas todos têm uma relação com a cidade. Então, isso tem uma influência no resultado da eleição", comentou.