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Política

- Publicada em 16 de Novembro de 2020 às 17:39

PT e PSDB disputam segundo turno em Caxias do Sul

O deputado estadual Pepe Vargas, do PT, garantiu presença no segundo turno das eleições

O deputado estadual Pepe Vargas, do PT, garantiu presença no segundo turno das eleições


PC DO B/DIVULGAÇÃO/JC
Roberto Hunoff
O deputado estadual Gilberto Pepe Vargas, do PT, que administrou Caxias do Sul por oito anos, de 1997 a 2004, e perdeu duas disputas posteriores, em 2008 e 2016, garantiu presença no segundo turno das eleições de domingo (15), com 75.619 votos, representando 34,17% do total válido. O concorrente será Adiló Didomenico, PSDB, vereador em segundo mandato e pela primeira vez postulante ao Executivo, que somou 34.204 votos, correspondendo a 15,45%.
O deputado estadual Gilberto Pepe Vargas, do PT, que administrou Caxias do Sul por oito anos, de 1997 a 2004, e perdeu duas disputas posteriores, em 2008 e 2016, garantiu presença no segundo turno das eleições de domingo (15), com 75.619 votos, representando 34,17% do total válido. O concorrente será Adiló Didomenico, PSDB, vereador em segundo mandato e pela primeira vez postulante ao Executivo, que somou 34.204 votos, correspondendo a 15,45%.
Pepe Vargas formou coligação com o PCdoB, que participa com o candidato a vice-prefeito Cláudio Libardi Jr., e PSOL. Já Didomenico, que em 2018 concorreu à Assembleia Legislativa pelo PTB, tem como vice a também tucana Paulo Ioris, vereadora em primeiro mandato. A chapa ainda teve apoios do PTB, do Solidariedade, PSC e PROS. Um dos principais cabos eleitorais do tucano é o deputado estadual Neri, o Carteiro, que se especula deverá migrar para o PSDB na próxima janela partidária.
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Corrida por apoio começou já nesta segunda; Didomenico quer seguir proposta de eixo político. Foto Bibiana Ribeiro Mendes/Divulgação/JC
As negociações em busca de apoio tiveram início já nesta segunda (16) e se intensificarão nos próximos dias. Pepe Vargas assegurou que a estratégia será seguir apresentando as propostas com um tempo maior, valorizando ainda mais o horário eleitoral gratuito. “Vamos poder apresentar de forma mais adequada o que pretendemos fazer pela comunidade”. Segundo Didomenico, a ideia é seguir levando a proposta de um eixo político. "Vamos buscar alianças onde todas as pessoas de bem querem o melhor para Caxias. Quem for prefeito precisará do apoio de todo mundo, caminhando para o mesmo sentido".
Nas últimas quatro eleições, houve um bloco de partidos, que venceu três eleições seguidas, com José Ivo Sartori (MDB) e Alceu Barbosa Velho (PDT), mas perdeu a de 2016 para Daniel Guerra (Republicanos). Como consequência da derrota, estas agremiações separam-se e lançaram candidaturas próprias nas eleições de domingo. Didomenico que integrou esta administrações como secretário e presidente de companhia pública busca, agora, apoio nesta siglas.
Neste grupo está o PDT, pela segunda vez derrotado em sequência com Édson Nespolo, que concorreu aliado ao Progressistas, com Edson da Rosa, ex-vereador do MDB, como vice. O pedetista somou 32.074 votos, equivalente a 14,49%. Outro partido derrotado é o MDB, com o atual deputado estadual Carlos Búrigo, que teve como principal cabo eleitoral o ex-governador José Ivo Sartori. O emedebista somou 21.809 votos, correspondendo a 9,85%. Didomenico é muito próximo a Sartori, com quem iniciou a vida pública nos anos 1970.
O PSB também fez parte das três administrações do grupo de partidos e indicou o companheiro de chapa de Búrigo, o atual vice da cidade, Elói Frizzo. Mas é uma agremiação que também tem laços e vários integrantes que já participaram de administrações do PT e ou dele foram filiados.
Das agremiações que estrearam no pleito municipal está o Novo, que somou 18.554 votos, representando 8,38% do total. Seu candidato, Marcelo Slaviero, teve durante a campanha o PT como principal alvo, o que deve reduzir chances de apoio, mas também foi crítico dos demais partidos, dentro da visão de renovação e mudança da forma de fazer política.
Outros partidos ficaram na casa dos 5%. Vinicius Ribeiro, do DEM, integrava o grupo que administrou a cidade por 12 anos, e seu vice, Kiko Girardi, migrou do PT para o PSD, pelo qual voltou à Câmara em 2016. Julio Freitas, juntamente com Chico Guerra, ambos do Republicanos, representaram a administração cassada do prefeito Daniel Guerra, crítico ferrenho dos partidos a quem venceu em 2016, mas também do PT, tendo sido favorável ao impeachment da presidente Dilma Roussef. O empresário Nelson D’Arrigo, representante do Patriota, fez 4% dos votos e pautou sua campanha, principalmente, na crítica à forma de condução da política atual.
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