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Política

- Publicada em 22 de Setembro de 2020 às 03:00

Ministro irá ao Senado explicar visita de secretário de Estado dos EUA

Os senadores aprovaram, na manhã desta segunda-feira (21), requerimento para que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, preste esclarecimentos sobre a visita do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, ao Brasil. Na sexta-feira (18), Pompeo esteve nas instalações da Operação Acolhida em Boa Vista (RR) na companhia do chanceler brasileiro, Ernesto Araújo. O projeto recebe refugiados da ditadura de Nicolás Maduro.
Os senadores aprovaram, na manhã desta segunda-feira (21), requerimento para que o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, preste esclarecimentos sobre a visita do secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, ao Brasil. Na sexta-feira (18), Pompeo esteve nas instalações da Operação Acolhida em Boa Vista (RR) na companhia do chanceler brasileiro, Ernesto Araújo. O projeto recebe refugiados da ditadura de Nicolás Maduro.
O convite a Araújo foi aprovado em sessão da Comissão de Relações Exteriores do Senado. A autoria foi do senador Telmário Mota (Pros-RR), que inicialmente queria uma convocação do ministro. O requerimento foi transformado em convite após o presidente do colegiado, senador Nelson Trad (PSD-MS), garantir a presença de Araújo na Casa nesta quinta-feira.
"O ministro atendeu o convite e vem quinta-feira. Queremos saber o que aconteceu. Os governistas dizem que não aconteceu nada e os oposicionistas dizem que ele ofendeu a Venezuela em território brasileiro", afirmou Trad.
O senador Jaques Wagner (PT-BA), autor do pedido de "moção de censura" à visita de Pompeo, alega que o governo dos EUA usou solo brasileiro para ameaçar um país vizinho. A monção também foi aprovada. "Ele fez questão de ir bem pertinho, na fronteira do Brasil com a Venezuela, e usar o solo nacional para bravatas".
Segundo o presidente da CRE, o ministro precisa esclarecer aos parlamentares o motivo de Pompeo ter estado em Roraima. Também foi aprovada uma nota de repúdio à visita do secretário, que causou uma série de manifestações entre os parlamentares. A primeira reação foi do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele afirmou que a visita se tratou de uma "afronta".
 
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