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Política

- Publicada em 18 de Setembro de 2020 às 03:00

Câmara do Rio de Janeiro rejeita pedido de cassação do prefeito Marcelo Crivella

Ministério Público do Rio aponta Crivella como protagonista de uma estrutura de corrupção instalada na Riotur

Ministério Público do Rio aponta Crivella como protagonista de uma estrutura de corrupção instalada na Riotur


VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL/JC
Por 24 votos contra 20, a Câmara do Rio de Janeiro rejeitou nesta quinta-feira (17) abertura de processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) por crime de responsabilidade em um esquema batizado pelos investigadores de "QG da propina". O Ministério Público do Rio aponta Crivella como protagonista de uma estrutura de corrupção instalada na Riotur, empresa de turismo do Rio.
Por 24 votos contra 20, a Câmara do Rio de Janeiro rejeitou nesta quinta-feira (17) abertura de processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) por crime de responsabilidade em um esquema batizado pelos investigadores de "QG da propina". O Ministério Público do Rio aponta Crivella como protagonista de uma estrutura de corrupção instalada na Riotur, empresa de turismo do Rio.
Filho do presidente da República e correligionário do prefeito, o vereador Carlos Bolsonaro votou contra o pedido de abertura. A sessão da Câmara de Vereadores aconteceu uma semana depois de a casa e o gabinete do prefeito serem alvo de uma operação de busca e apreensão a cargo do MP e da Polícia Civil. O celular do prefeito foi apreendido na ação, ocorrida na quinta-feira.
O inquérito contra Crivella foi aberto no ano passado com base na delação premiada de Sérgio Mizrahy, um agiota da zona sul da cidade. Ele apontou o empresário Rafael Alves, ex-dirigente do Salgueiro e da Viradouro, como o responsável por cobrar propina na Riotur. A empresa municipal de turismo era presidida até março por seu irmão, Marcelo Alves.
O delator disse que Rafael Alves cobrava propina de empresas contratadas pelo município ou que têm dívidas a receber de gestões anteriores. O agiota disse que trocava por dinheiro vivo os cheques que recebia do empresário como fruto de vantagem indevida para trocar por dinheiro vivo.
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