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Política

- Publicada em 09 de Setembro de 2020 às 21:25

Tá na Mesa discute reforma tributária do governo Eduardo Leite com deputados

Debate sobre reforma tributária gaúcha foi conduzido pela presidente da Federasul, Simone Leite

Debate sobre reforma tributária gaúcha foi conduzido pela presidente da Federasul, Simone Leite


FACEBOOK/REPRODUÇÃO/JC
A live Tá na Mesa, organizado pela Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), recebeu, nesta quarta-feira (9), cinco deputados estaduais para debater o polêmico projeto de reforma tributária apresentado pelo governo Eduardo Leite (PSDB). A presidente da Federasul Simone Leite (PP) mediou o encontro com os parlamentares Giuseppe Riesgo (Novo), Luiz Fernando Mainardi (PT), Mateus Wesp (PSDB), Sérgio Turra (PP) e Vilmar Zanchin (MDB).
A live Tá na Mesa, organizado pela Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), recebeu, nesta quarta-feira (9), cinco deputados estaduais para debater o polêmico projeto de reforma tributária apresentado pelo governo Eduardo Leite (PSDB). A presidente da Federasul Simone Leite (PP) mediou o encontro com os parlamentares Giuseppe Riesgo (Novo), Luiz Fernando Mainardi (PT), Mateus Wesp (PSDB), Sérgio Turra (PP) e Vilmar Zanchin (MDB).
Ao iniciar o encontro, Simone Leite contextualizou a posição contrária da Federasul ao aumento de impostos e afirmou que o governo deveria ter dado a mão para a classe produtiva e não impor um fardo pesado a todos.
Turra disse que o Estado deve buscar a adoção de "novas posturas", caracterizadas por privatizações, concessões e diminuição da máquina pública. Para ele, o projeto não está conectado com a realidade e "precisa ser remodelado, um plano que não onere a sociedade".
Mainardi foi enfático: "este projeto será derrotado. Não é reforma, mas aumento generalizado de impostos". Ele também afirmou que a apresentação do projeto, diante da crise causada pelo coronavírus, "é inoportuna e injusta".
Wesp defendeu a aprovação total do plano e, caso não aconteça, o Estado "mergulhará no caos e a sociedade sofrerá impactos na saúde, segurança e demais serviços públicos". Segundo ele, a nova matriz tributária significa justiça social.
Zanchin afirmou que existem pontos positivos, mas os negativos se sobressaem. Além disso, a aprovação do plano carece de segurança jurídica, visto que algumas ações precisam a chancela, por exemplo, do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). "Só por extinguir faixas do Simples, o Rio Grande do Sul pode perder mais de 40 mil empresas".
Riesgo, que integra a Subcomissão da Reforma Tributária na Assembleia Legislativa, exemplificou que, diante da crise, é preciso comparar o antes e o depois da implantação de uma eventual nova política tributária estadual. Segundo ele, as famílias terão um fôlego no próximo ano, e isso pode significar aumento do consumo, por exemplo. "O Estado precisa de tratamento de choque e acabar com o círculo vicioso do aumento de impostos."
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