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Política

- Publicada em 26 de Julho de 2020 às 19:34

Vereador Evandro Rodrigues assume a prefeitura de Viamão

Evandro (camiseta branca e máscara preta) tomou posse ontem

Evandro (camiseta branca e máscara preta) tomou posse ontem


REPRODUÇÃO FACEBOOK/JC
Marcus Meneghetti
Em uma rápida cerimônia de posse na tarde deste domingo, na Câmara Municipal de Viamão, o 2º vice-presidente da Casa, vereador Evandro Rodrigues (DEM), assumiu o cargo de prefeito. Depois de uma série de desentendimentos sobre quem assumiria a prefeitura, Evandro comandará o Executivo viamonense no lugar de Valdir Jorge Elias, o Russinho (MDB) - que faleceu na quarta-feira passada, em decorrência da Covid-19. O vereador do DEM é o terceiro político a assumir a prefeitura de Viamão no mandato 2017-2020.
Em uma rápida cerimônia de posse na tarde deste domingo, na Câmara Municipal de Viamão, o 2º vice-presidente da Casa, vereador Evandro Rodrigues (DEM), assumiu o cargo de prefeito. Depois de uma série de desentendimentos sobre quem assumiria a prefeitura, Evandro comandará o Executivo viamonense no lugar de Valdir Jorge Elias, o Russinho (MDB) - que faleceu na quarta-feira passada, em decorrência da Covid-19. O vereador do DEM é o terceiro político a assumir a prefeitura de Viamão no mandato 2017-2020.
A história em torno das mudanças na prefeitura é complexa. Envolve investigações policiais, vítimas da pandemia de coronavírus e interesses políticos. Tudo começou em fevereiro de 2020, quando uma operação do Ministério Público (MP) afastou o prefeito eleito em 2016, André Pacheco (hoje sem partido, eleito pelo PSDB). Pacheco foi afastado junto com quatro secretários e o procurador-geral do Município. Eles foram acusados de fraudes em licitações, o que teria causado um prejuízo de R$ 10 milhões aos cofres municipais.
A operação do MP impediu não só que os afastados mantivessem contato entre si, mas também que entrassem em qualquer prédio público da administração municipal. Por isso, o então vice-prefeito, Russinho, assumiu a prefeitura de Viamão.
Na semana passada, a morte do prefeito em exercício direcionou a atenção dos cidadãos de Viamão para a Câmara Municipal. Quem deveria assumir a prefeitura era o presidente do Legislativo, Dilamar de Jesus (PSB). Mas, no mesmo dia do falecimento de Russinho, Dilamar tirou uma licença saúde de 15 dias. Conforme nota, o vereador tirou a licença “por recomendação médica, em decorrência de quatro problemas de saúde”.
Neste caso, quem assumiria a prefeitura seria o vice-presidente da Casa, Xandão Gomes (Republicanos). Entretanto, o parlamentar preferiu renunciar ao cargo de vice-presidente da Câmara para não precisar assumir a prefeitura. Caso assumissem o cargo de prefeito, Dilamar e Xandão não poderiam concorrer à reeleição na Câmara Municipal neste ano.
O terceiro vereador na linha sucessória era justamente Evandro Rodrigues – que assumiu ontem. Mas, em vez de ele assumir, o vereador Nadim Harfouche (PSL) foi eleito para o cargo em uma sessão extraordinária do Legislativo municipal, na quinta-feira passada.
Na sessão, uma nova Mesa Diretora teria sido eleita, colocando Harfouche na linha sucessória da prefeitura. Ele chegou a trabalhar, na manhã de sexta-feira no gabinete que era ocupado por Russinho.
Entretanto, a Justiça derrubou a eleição da nova Mesa Diretora, permitindo a posse de Evandro Rodrigues. Inclusive, neste domingo, ao assumir a prefeitura, ele leu a decisão do juiz Cristiano de Azevedo Machado. “Defiro a liminar para suspender os atos realizados após o encerramento da sessão ordinária, no dia 23 de julho, da destituição da Mesa Diretora e da eleição de nova Mesa Diretora, permanecendo a composição originária”, citou o novo prefeito.
Ele também prometeu medidas contra a Covid-19. “Decidimos assumir essa responsabilidade, mesmo sabendo que não poderemos concorrer à reeleição ao posto de vereador desta casa. Mas o compromisso é muito maior do que uma reeleição. É assumir um compromisso de defender a vida de cada eleitor de Viamão. Não podemos esperar mais para o enfrentamento do coronavírus, que já levou centenas e milhares de vidas no nosso país.”
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