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Política

- Publicada em 16 de Julho de 2020 às 09:18

Bolsonaro transfere Luiz Eduardo Ramos para a reserva do Exército

General ocupava o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo

General ocupava o cargo de ministro-chefe da Secretaria de Governo


ISAC NÓBREGA/PR/JC
Em meio à crise iniciada por uma declaração do ministro Gilmar Medes (STF) que aumentou o incômodo das Forças Armadas em ter quadros da ativa na cúpula do governo, o presidente Jair Bolsonaro transferiu para a reserva do Exército o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos.
Em meio à crise iniciada por uma declaração do ministro Gilmar Medes (STF) que aumentou o incômodo das Forças Armadas em ter quadros da ativa na cúpula do governo, o presidente Jair Bolsonaro transferiu para a reserva do Exército o ministro-chefe da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos.
O movimento já era esperado. Em 25 de junho, Ramos divulgou nota em que informava que apresentaria uma carta, em 1 de julho, solicitando a antecipação de sua transferência para a reserva remunerada, o que só aconteceria em dezembro de 2021.
Nas Forças Armadas, a permanência do general na ativa já era vista com incômodo por estabelecer uma relação direta entre a instituição e o governo. O mal estar escalou para o nível de crise no fim de semana. A cúpula das Forças Armadas aumentou a pressão para que o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, deixe o comando da pasta ou se transfira para a reserva como forma de dissociar a imagem dos fardados do governo Jair Bolsonaro.
A mudança de patamar de tensão se deu no sábado (11), quando Gilmar Mendes disse que o Exército, ao ocupar cargos técnicos no Ministério da Saúde em meio à crise do novo coronavírus, está se associando a um genocídio.
O Ministério da Defesa reagiu e encaminhou na terça-feira (14) representação à PGR (Procuradoria-Geral da República) contra o ministro do STF. Na notícia de fato, a pasta usou como argumentos artigos da Lei de Segurança Nacional e do Código Penal Militar -que em alguns casos podem alcançar civis.
Folhapress
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