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Política

- Publicada em 07 de Julho de 2020 às 15:27

Bolsonaro diz que Pazzuello não permanecerá no cargo de ministro da Saúde

Bolsonaro não tem dado nenhuma sinalização de que está em busca de um novo nome

Bolsonaro não tem dado nenhuma sinalização de que está em busca de um novo nome


JOSÉ DIAS/PR/JC
Agência Estado
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (7) que o general Eduardo Pazzuello não permanecerá no cargo de ministro da Saúde, cargo que ocupa como interino. O chefe do Planalto não deu sinais, porém, que procura outro nome para a pasta. Em plena pandemia de Covid-19, o ministério está há 53 dias sem um titular. A doença já provocou 66.093 mortes no Brasil até a tarde desta terça-feira.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (7) que o general Eduardo Pazzuello não permanecerá no cargo de ministro da Saúde, cargo que ocupa como interino. O chefe do Planalto não deu sinais, porém, que procura outro nome para a pasta. Em plena pandemia de Covid-19, o ministério está há 53 dias sem um titular. A doença já provocou 66.093 mortes no Brasil até a tarde desta terça-feira.
"É um nome que não vai ficar para sempre, está completando três meses como interino e já deu uma excelente contribuição para nós", afirmou Bolsonaro ao falar sobre Pazzuello em uma entrevista a emissoras de TV no Palácio da Alvorada. Na mesma ocasião, o presidente da República disse estar com Covid-19.
Bolsonaro não tem dado nenhuma sinalização de que está em busca de um nome para a pasta responsável por enfrentar a pandemia. Como mostrou o Estadão, é a primeira vez desde 1953 que o ministério fica tanto tempo sem um titular.
O presidente intensificou nos últimos meses a entrega de cargos a militares. Ele confirmou, inclusive, que o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), é cotado para o Ministério da Educação. No caso da Saúde, o chefe do Executivo federal classificou o ministro interino como "ruim de imprensa", mas um "excelente gestor".
Conforme o Estadão noticiou, Pazuello é apontado por colegas de governo e secretários locais de saúde como mais influente e poderoso do que Nelson Teich, último titular da pasta, que pediu demissão em 15 de maio. As trocas começaram após a demissão de Luiz Henrique Mandetta, no dia 16 de abril.
 
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