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Política

- Publicada em 07 de Julho de 2020 às 03:00

Isolado, Augusto Aras endurece medidas contra bolsonaristas

Isolado internamente e alvo de críticas no Supremo Tribunal Federal, o titular da Procuradoria-Geral da República (PGR), Augusto Aras, usou o inquérito dos atos antidemocráticos para investigar aliados do presidente Jair Bolsonaro e mandar sinais de isenção à própria categoria e ao STF.
Isolado internamente e alvo de críticas no Supremo Tribunal Federal, o titular da Procuradoria-Geral da República (PGR), Augusto Aras, usou o inquérito dos atos antidemocráticos para investigar aliados do presidente Jair Bolsonaro e mandar sinais de isenção à própria categoria e ao STF.
A PGR fechou o cerco aos organizadores dos protestos que pediam fechamento do Congresso e do STF e realizou ações contra deputados e apoiadores do governo. Além disso, agiu com celeridade no caso dos fogos de artifícios lançados em direção à sede da corte.
Essa postura de Aras foi bem recebida no Supremo, que também tem interesse em manter boa interlocução com a PGR. Isso porque a punição de pessoas que atacam o STF e estão sendo investigadas no inquérito das fake news depende diretamente do procurador-geral, responsável por denunciar autoridades com foro ou por encaminhar os casos para terem seguimento em instâncias inferiores.
O alinhamento com o Supremo começou justamente na semana anterior ao julgamento que validou a investigação contra ameaças e disseminação de notícias falsas a integrantes do STF. A disputa com a força-tarefa da Lava Jato, dizem interlocutores de ministros e do PGR, também ajudou a melhorar a relação com o STF, principalmente com a ala da corte crítica à operação.
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