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Política

- Publicada em 23 de Junho de 2020 às 09:01

Promotoria faz buscas em Belo Horizonte no rastro da mulher de Queiroz

Mulher do ex-assessor de Flávio Bolsonaro segue foragida desde a deflagração da Operação Anjo

Mulher do ex-assessor de Flávio Bolsonaro segue foragida desde a deflagração da Operação Anjo


NELSON ALMEIDA / AFP
Agência Estado
O Ministério Público de Minas Gerais realiza na manhã desta terça-feira (23) uma operação em conjunto com o MP do Rio de Janeiro para cumprir quatro mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte no âmbito das investigações sobre "rachadinhas" no gabinete do senador Flávio Bolsonaro à época em que era deputado estadual no Rio. Segundo a Promotoria, a operação tem como objetivo localizar Márcia Oliveira Aguiar, mulher do ex-assessor parlamentar do filho "01" do presidente, Fabrício Queiroz.
O Ministério Público de Minas Gerais realiza na manhã desta terça-feira (23) uma operação em conjunto com o MP do Rio de Janeiro para cumprir quatro mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte no âmbito das investigações sobre "rachadinhas" no gabinete do senador Flávio Bolsonaro à época em que era deputado estadual no Rio. Segundo a Promotoria, a operação tem como objetivo localizar Márcia Oliveira Aguiar, mulher do ex-assessor parlamentar do filho "01" do presidente, Fabrício Queiroz.
Márcia é considerada foragida desde quinta-feira (18) quando foi deflagrada a Operação Anjo. A segunda ofensiva do MP-RJ nas apurações sobre as "rachadinhas" prendeu Queiroz em Atibaia (SP) em imóvel do ex-advogado de Flávio Bolsonaro Frederick Wassef.
As ordens de prisão preventiva de Queiroz e sua mulher foram expedidas pelo juiz Flávio Itabaiana de Oliveira Nicolau, da 27ª Vara Criminal da Capital. Com relação à Márcia, o magistrado considerou que ela teve "participação fundamental" nas manobras para embaraçar as investigações das "rachadinhas", que apuram crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo Nicolau, era "inequívoco" que Márcia, em liberdade poderia obstaculizar a apuração dos fatos, além de agir sob as ordens de Queiroz. Em sua decisão, Nicolau escreveu que assim como o ex-assessor parlamentar do filho "01" do presidente Jair Bolsonaro, Márcia também estava se escondendo, recebendo auxílio de terceiro e ainda cogitava fugir caso tivesse ciência de que havia sido decretada sua prisão preventiva.
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