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Política

- Publicada em 12 de Maio de 2020 às 08:52

Fórum de Combate ao Colapso Social e Econômico trata da vida pós-Covid-19

Oitava reunião foi realizada na segunda-feira (11) por videoconferência

Oitava reunião foi realizada na segunda-feira (11) por videoconferência


Joel Vargas/DIVULGAÇÃO/JC
A Covid-19 ainda está no foco das preocupações e ações da sociedade, mas a vida pós-pandemia já está sendo debatida e foi tema da oitava reunião do Fórum de Combate ao Colapso Social e Econômico, realizada na segunda-feira (11), por videoconferência. A iniciativa abordou a organização dos setores produtivos passado esse período, e contou com a apresentação de duas pesquisas sobre o que se espera após o fim das restrições impostas pelo vírus.
A Covid-19 ainda está no foco das preocupações e ações da sociedade, mas a vida pós-pandemia já está sendo debatida e foi tema da oitava reunião do Fórum de Combate ao Colapso Social e Econômico, realizada na segunda-feira (11), por videoconferência. A iniciativa abordou a organização dos setores produtivos passado esse período, e contou com a apresentação de duas pesquisas sobre o que se espera após o fim das restrições impostas pelo vírus.
O presidente da Assembleia Legislativa, Ernani Polo (PP), que conduz as reuniões desde 26 de março, diz que a ideia do grupo é estar à frente dos debates sobre o tema. “São exercícios que nos ajudam a balizar os nossos trabalhos, dos parlamentares, e de outros setores na busca por caminhos para o enfrentamento da crise”, destaca.
Uma pesquisa realizada pelo hub colaborativo, que representa o cenário pós-crise Covid-19 no Rio Grande do Sul, foi apresentada pelo presidente do Transforma RS, Daniel Randon. As principais ideias da apresentação sugerem cenários de uma nova realidade, posicionamento dos setores e consumidores e estratégias de Estado.
De acordo com o material apresentado, a primeira fase vivenciada nesta crise é a emergência no setor da saúde; a segunda fase seria a retomada da economia, com uma abertura controlada por protocolos; e a terceira, a recuperação dentro de uma nova realidade. Este, segundo Randon, seria o maior desafio aos setores empresariais e público.
“A nova realidade está situada dentro de um cenário de grande incerteza, onde temos uma abertura intermitente antes do cenário de pós-pandemia. Ela passa pelo papel do setor público, que é responsável pelas medidas emergenciais, a adequação do Estado, reformas estruturantes que induzem o surgimento de uma nova economia mais competitiva, inovadora e que gera oportunidades de negócios”, afirma.
Randon comenta que, à sociedade, cabem novos hábitos, que devem partir de um comportamento convergente, responsável e esperançoso. “Sem dúvida, temos que ter um trabalho focado em pontos positivos, valorizando principalmente o incentivo ao consumo da produção nacional e local”, sugere.
O empresário sugere que a estratégia seja fundamentada em vetores de crescimento econômico calcados em oportunidades, em ecossistemas produtivos e polos regionais.O presidente do Transforma RS acrescentou que a adaptação do Estado à nova realidade passa pela redução de custos, produtividade e transformação digital. Para ele, a competitividade implica uma reforma administrativa, tributária, além de parcerias público-privadas e concessões.O estrategista João Satt, do Grupo G5, apresentou aos participantes o estudo Uma Alternativa Estratégica para a Retomada do RS. “Buscamos entender o sentimento dos clientes e traçar estratégias competitivas. É fundamental que consigamos retomar a relação de segurança com consumidores e clientes, que estão amedrontados, para religar a economia”, diz, destacando que é preciso retomar a competitividade empresarial.
Segundo Satt, há mais de 30 dias, as pessoas priorizavam itens de alimentação, saúde e educação, em detrimento de bens duráveis. Agora, o receio é ainda maior, o que trava mais os negócios. “Com medo da pandemia, 70% das pessoas pretendem mudar o seu dia a dia, construindo uma nova rotina. Esta mudança afetará todos os negócios, com um impacto enorme na economia”, analisa, acrescentando que na China a retomada se deu em marcha lenta, com o consumidor sendo menos emocional e mais racional. “Será preciso para as empresas reforçar sentimento de segurança, resgatar a confiança do consumidor. O apoio do governo também será essencial”, reforça.
Também participaram da reunião os deputados federais Lucas Redecker (PSDB), Marcel van Hattem (Novo) e Jerônimo Goergen (PP), além dos deputados estaduais Vilmar Zanchin (MDB), Zilá Breitenbach (PSDB), Fábio Branco (MDB), Dirceu Franciscon (PTB), Frederico Antunes (PP), Silvana Covatti (PP), Franciane Bayer (PSB) e Fábio Ostermann (Novo). Um próximo encontro do Fórum deverá ser realizado com a bancada federal gaúcha.
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