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Política

- Publicada em 28 de Abril de 2020 às 03:00

Advogado nega interferência política do presidente

O advogado Frederick Wassef, que presta assistência profissional ao presidente Jair Bolsonaro e ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), afirmou ontem que é "mentira" que houve "ingerência política" na Polícia Federal (PF), como acusou o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, ao anunciar a demissão do cargo na sexta-feira.
O advogado Frederick Wassef, que presta assistência profissional ao presidente Jair Bolsonaro e ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), afirmou ontem que é "mentira" que houve "ingerência política" na Polícia Federal (PF), como acusou o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, ao anunciar a demissão do cargo na sexta-feira.
Segundo Wassef, Bolsonaro quis exercer o ato legal de nomear o diretor. "Isso não é ingerência política. Estamos mudando os nomes das coisas", acentuou, em entrevista ao canal de notícias CNN Brasil.
Wassef afirmou que causou estranheza o pedido de demissão de Moro. De acordo com o advogado, o "correto" teria sido o então ministro da Justiça "convocar" Bolsonaro para uma reunião e dizer a ele que "queria muito ter exclusividade de nomear o diretor-geral da PF, muito embora, pela lei, seja ato de prerrogativa do presidente".
"A forma como foi feita (a saída de Moro) foi traumática, abalou a imagem do Brasil no exterior, abalou a economia, disparou o dólar, baixou a bolsa." Wassef declarou ainda que não entende como o ex-ministro da Justiça pôde entrar em confronto com o presidente por causa "de um delegado da PF".
O advogado prosseguiu ao afirmar que Moro tinha "todo o Ministério da Justiça, toda a PF, superintendentes, a máquina interna, absoluta autonomia". "Só por causa de um delegado não conseguiria realizar o trabalho?" Wassef afirmou, quanto às investigações da PF sobre a tentativa de assassinato sofrida por Bolsonaro na campanha, que "parece que as pessoas não trabalham com a vontade que deveriam".
 
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