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Política

- Publicada em 20 de Abril de 2020 às 17:13

Poderes do Estado declaram repúdio a atos pró-intervenção militar e pelo fechamento do Congresso

Ernani Polo, Eduardo Leite e Voltaire de Lima Moraes se manifestaram

Ernani Polo, Eduardo Leite e Voltaire de Lima Moraes se manifestaram


montagem sobre fotos
Nesta segunda-feira (20), os três Poderes do Estado se manifestaram de maneira contrária aos protestos promovidos durante o fim de semana na Capital. O domingo (19) foi marcado por manifestações organizadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro - que pediam a volta da ditadura militar no Brasil e o fim das medidas de isolamento social adotadas pelo governo do Estado e da Capital, para combater a pandemia de coronavírus no Rio Grande do Sul.
Nesta segunda-feira (20), os três Poderes do Estado se manifestaram de maneira contrária aos protestos promovidos durante o fim de semana na Capital. O domingo (19) foi marcado por manifestações organizadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro - que pediam a volta da ditadura militar no Brasil e o fim das medidas de isolamento social adotadas pelo governo do Estado e da Capital, para combater a pandemia de coronavírus no Rio Grande do Sul.
O governador Eduardo Leite (PSDB) declarou, em pronunciamento ao vivo, que a Polícia Civil está investigando as manifestações ocorridas em Porto Alegre. No ato, militantes bolsonaristas agrediram um casal que vestia vermelho e pedia a saída do presidente do cargo.
Segundo o governador, as manifestações são "lamentáveis, não fazem bem à saúde, pois promovem aglomerações e expõem ao risco de contágio, e não faz bem à democracia". O ato, que acontecia em frente ao Comando Militar do Sul, no Centro Histórico da Capital, também pedia o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). "Felizmente, a maior parte da população sabe que uma grande nação se faz com instituições fortes, e não com o poder concentrado em uma única pessoa", declarou o líder do Executivo.
A Assembleia Legislativa defendeu, por meio de nota, os poderes diretamente agredidos pelos protestos, afirmando o compromisso do Legislativo do Estado com a democracia. "Não compactuamos com qualquer movimento que tenha como objetivo macular a imagem e o bom funcionamento destas instituições na sua missão constitucional, responsáveis por garantir um ambiente harmonioso e democrático na sociedade", afirma a nota assinada pelo presidente da casa, deputado Ernani Polo (PP).
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) também divulgou nota repudiando o ato. "Em um regime democrático, os Poderes são harmônicos e independentes entre si. Logo, manifestações que visam a macular qualquer um deles são inaceitáveis e devem ser coibidas de forma veemente, sob pena de sofrermos um lamentável retrocesso institucional, instalando um único Poder, em afronta à Constituição e às leis, com nítido prejuízo à efetiva consolidação da democracia, essencial para construirmos uma sociedade livre, justa e solidária", diz o texto assinado pelo presidente do TJ-RS, Voltaire de Lima Moraes.
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