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Política

- Publicada em 13 de Fevereiro de 2020 às 21:13

Em reunião, Granpal mostra rejeição a projeto dos ônibus

Marchezan apresentou pacote de projetos para transporte a prefeitos da região metropolitana

Marchezan apresentou pacote de projetos para transporte a prefeitos da região metropolitana


JEFFERSON BERNARDES/PMPA/JC
Nesta quinta-feira, em encontro que reuniu o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e lideranças da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) para debater o futuro do transporte da região, Rodrigo Schnitzer, superintendente da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), colocou em pauta a unificação completa dos sistemas de transporte municipal e metropolitano. 
Nesta quinta-feira, em encontro que reuniu o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e lideranças da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal) para debater o futuro do transporte da região, Rodrigo Schnitzer, superintendente da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan), colocou em pauta a unificação completa dos sistemas de transporte municipal e metropolitano. 
Schnitzer classificou a padronização como uma proposta para "quebrar totalmente paradigmas", embora a ideia venha sendo apresentada pela fundação desde sua criação, em 1998, sem ainda ter sido concretizada. A Metroplan foi uma das fundações cuja extinção foi autorizada pelo governo de José Ivo Sartori (MDB) em 2017.
A proposta teria como base a otimização de veículos, redução de frota e quilometragem, além da bilhetagem única para a região metropolitana. O projeto seria encaminhado por meio de licitação.
Schnitzer afirmou que a pauta seria levantada de qualquer maneira, mas que a reunião pareceu o momento ideal para o adiantamento da proposta. "Entendemos que só vai haver minimamente uma melhoria de fato se a gente tratar como uma questão conjunta, uma vez que todos os sistemas municipais, assim como o metropolitano, vêm sofrendo as mesmas deficiências e dificuldades", defendeu.
Marchezan, por sua vez, afirmou que existem outras ações que devem ter prioridade antes de uma possível unificação. "A Metroplan já contratou diversas consultorias e ainda não apresentou nenhum resultado para integração do transporte público coletivo. A tarifa única só é viável como fim e depende de legislações. Hoje, cada município dá sua gratuidade. Como nós iriamos ter uma tarifa única com gratuidades em Porto Alegre diferentes de outras cidades? É muito difícil com esse formato de tarifa única", afirmou.
Ainda durante o encontro, Marchezan apresentou todos os projetos do pacote Transporte Cidadão aos presentes, destacando o projeto dos cobradores rejeitado pela Câmara de Vereadores no início de 2020. "A cidade foi derrotada. Não haveria ninguém prejudicado se esse projeto fosse aprovado, a não ser o presidente do sindicato que, em dez anos, ia ter menos pagantes para seu salário. Fora isso, só teriam benefícios com a aprovação do projeto". O prefeito garantiu ainda que um provável aumento da tarifa de transporte coletivo terá ligação direta aos vereadores que votaram contra a proposta.
Com relação ao principal assunto da reunião, o projeto que prevê taxação de veículos emplacados fora da capital, Marchezan defendeu a necessidade de providências para impedir o aumento da tarifa, um dos objetivos do governo para 2020. Atualmente a R$ 4,70, Porto Alegre tem a maior tarifa de transporte coletivo do País. "A tributação desses que trazem um grande movimento para a cidade de Porto Alegre é das injustiças a menor. Será que quem vem de carro para a capital não pode pagar R$ 4,70 para entrar e sair quantas vezes quiser?".
Para Miki Breier (PSB), presidente da Granpal e prefeito de Cachoeirinha, os cidadãos da Região Metropolitana entram em Porto Alegre por necessidade, sendo assim, a associação se coloca contra a proposta de taxação. "Somos contrários à um pedágio para veículos de fora. A Granpal vai propor algumas alternativas, somos frontalmente contrários à cobrança de pedágio. Não admitimos que os cidadãos que vêm para trabalhar, para buscar saúde, paguem para isso", disse.
Além dos prefeitos da Granpal, o secretário de Mobilidade Urbana Rodrigo Tortoriello, representantes da Procuradoria Geral do Município (PGM), Tribunal de Contas do Estado (TCE), Associação dos Transportes de Passageiros (ATP), Associação dos Transportes Metropolitanos (ATM) e Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) participaram da reunião.
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