Depois de o ministro da Economia, Paulo Guedes, associar setores do serviço público a parasita, quadros do serviço público federal reagiram. O Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindreceita) afirmou nesta segunda-feira (10) não ter se surpreendido com a opinião que seria, não só do ministro, como "de muitos de seus colegas de governo", disse por nota.
Guedes chegou a se desculpar pela comparação nesta segunda, alegando que a "fala teria sido retirada de contexto" e que teria se referido a estados e municípios em casos extremos, quando a receita vai para salários e não para saúde, educação e segurança.
Mesmo após o esclarecimento, o Sindreceita disse não esperar “qualquer consideração ou respeito, muito menos reconhecimento, sequer diálogo. Estamos na alça de mira, na lista dos proscritos.”
Pela manhã, em evento na Federação das Indústrias do Rio (Firjan), o presidente da Câmara do Deputado,s Rodrigo Maia, também reprovou, sem citar nomes, a fala do ministro. Ele criticou o uso de "termos pejorativos" para defender a reforma administrativa, mas que ainda apoiar o projeto de uma reforma administrativa.