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Política

- Publicada em 07 de Fevereiro de 2020 às 03:00

Operação mira em desvios no Ministério do Trabalho

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (6), a Operação Gaveteiro, para apurar desvios de mais de R$ 50 milhões, entre 2016 e 2018, do extinto Ministério do Trabalho, no âmbito de um contrato firmado entre o órgão e uma empresa de tecnologia da informação para gestão de sistemas e detecção de fraudes na concessão de Seguro-Desemprego em Brasília e em mais cinco Estados.
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (6), a Operação Gaveteiro, para apurar desvios de mais de R$ 50 milhões, entre 2016 e 2018, do extinto Ministério do Trabalho, no âmbito de um contrato firmado entre o órgão e uma empresa de tecnologia da informação para gestão de sistemas e detecção de fraudes na concessão de Seguro-Desemprego em Brasília e em mais cinco Estados.
Entre os alvos de buscas estão o ex-deputado federal Jovair Arantes, o ex-assessor da Casa Civil do governo Bolsonaro Paulo Tatin e o ex-deputado, ex-ministro do Trabalho do governo Temer e atual presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) Ronaldo Nogueira (PTB).
No total, agentes cumprem dois mandados de prisão preventiva e a 41 mandados de busca e apreensão, em endereços de Goiás, Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
A Justiça também determinou o bloqueio de cerca de R$ 76 milhões nas contas dos investigados e concedeu medidas cautelares proibindo os envolvidos de se ausentarem do País.
Segundo a PF, a investigação teve início com base em um relatório da Controladoria Geral da União que apontou que a contratação da empresa de tecnologia foi apenas um "subterfúgio utilizado pela organização criminosa que atuava no Ministério do Trabalho para desviar, entre os anos de 2016 e 2018, R$ 50 milhões do órgão".
O objeto da contratação foi a aquisição de solução de tecnologia e licenças, para gestão de sistemas informatizados do Ministério do Trabalho e detecção de fraudes na concessão de Seguro-Desemprego, indicou a corporação.
A PF informou que os envolvidos podem responder pelos crimes de peculato, organização criminosa, fraude à licitação, falsificação de documento particular, corrupção ativa e passiva, cujas penas, somadas, podem chegar a mais de 40 anos de prisão.
Em nota, o presidente da Funasa, Ronaldo Nogueira, afirma que tem "o maior interesse no esclarecimento dos fatos" e se coloca "à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários às autoridades responsáveis
A reportagem busca contato com o deputado Jovair Arantes, e com o ex-assessor da Casa Civil Paulo Tatin. 
 
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