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Política

- Publicada em 22 de Janeiro de 2020 às 20:05

Entidades de brigadianos e bombeiros rejeitam nova tabela de subsídios

Reunião entre entidades das categorias e representante do governo trata de nova tabela de valores

Reunião entre entidades das categorias e representante do governo trata de nova tabela de valores


Abamf/Reprodução/JC
Diego Nuñez
“Não sei se começo rindo ou chorando. A proposta é hilária. O governo desqualifica e desconsidera os militares estaduais gaúchos”, declarou José Clemente, presidente da Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (Abamf), sobre os novos valores dos subsídios dos policiais militares estaduais apresentados nesta quarta-feira (22) pelo governo gaúcho que tenta criar condições para votar o pacote de reforma das carreiras e previdência dos servidores.
“Não sei se começo rindo ou chorando. A proposta é hilária. O governo desqualifica e desconsidera os militares estaduais gaúchos”, declarou José Clemente, presidente da Associação Beneficente Antônio Mendes Filho (Abamf), sobre os novos valores dos subsídios dos policiais militares estaduais apresentados nesta quarta-feira (22) pelo governo gaúcho que tenta criar condições para votar o pacote de reforma das carreiras e previdência dos servidores.
A Abamf é uma das seis integrantes do Fórum das Entidades dos Militares Estaduais, que representa mais de 40 mil servidores, entre brigadianos e bombeiros. 
Na tarde desta quarta, as entidades se reuniram com o secretário adjunto de Segurança Pública, Marcelo Frota, representante do governo Eduardo Leite (PSDB), que apresentou a tabela com os novos vencimentos para os postos da Brigada Militar e dos Bombeiros. A intenção do Executivo é diminuir a diferença de R$ 10 mil que havia entre o posto de capitão e primeiro-tenente na proposta anterior.

Confira a tabela com os valores antigos e os novos: 

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Os novos números aumentam o salário dos postos mais baixos em relação à proposta anterior e diminui em R$ 1 mil os ganhos do capitão.
Em nota, a Abamf considerou a oferta "pior que a anterior" e já se posicionou contra a nova tabela.
“Quem sabe a gente pode voltar à proposta anterior, se o aumento dos salários mais baixos é ruim”, ironizou o vice-governador do Estado e secretário de Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior (PTB), ao saber da manifestação da entidade. “Chegamos ao nosso limite”, avisou Ranolfo, que não participou do encontro com os militares, e observou: "Foi uma reunião dura, mas é normal quando se trata dessa questão".
Quando perguntado sobre o temor do governo de uma greve da segurança pública, o vice-governador, que é da carreira de delegado, elevou o tom de voz, descartou a possibilidade de paralisação e que não comentaria sobre eventuais protestos para “não incitar uma greve”.
Caso as reformas que atingem a carreira dos militares sejam aprovadas, o temor das entidades é o início de uma crise de segurança pública. “O efetivo previsto era de 31 mil brigadianos. Hoje temos 15 mil. Mas os que estão na ‘ponta da lança’, tomando tiro na cara, não chega a 9 mil homens. Com essas propostas, 3 mil brigadianos vão embora”, estima o vice-presidente da Abamf, Jairo Rosa.
O número se refere a integrantes da Brigada Militar que já têm possibilidade de aposentadoria e que poderiam deixar o serviço para manter os benefícios que acumularam durante a carreira e que seriam perdidos pelas alterações previdenciárias propostas por Leite.
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