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Política

- Publicada em 10 de Janeiro de 2020 às 03:00

'Sem volta às aulas, perderão mais um mês de salário'

O governador Eduardo Leite (PSDB) se mostrou inflexível quanto ao corte do ponto dos professores que aderiram à greve, em protesto ao projeto que reformula o plano de carreira do magistério. Destoando do ambiente de diálogo construído entre os secretários de Estado e os representantes do Cpers Sindicato, que já se reuniram duas vezes na tentativa de viabilizar o encerramento da greve, Leite chegou a ameaçar os grevistas: "Se não voltarem às aulas imediatamente, uma consequência eles terão: perderão mais um mês de salário". A declaração foi dada na manhã desta quinta-feira, depois da sanção do novo Código Estadual do Meio Ambiente.
O governador Eduardo Leite (PSDB) se mostrou inflexível quanto ao corte do ponto dos professores que aderiram à greve, em protesto ao projeto que reformula o plano de carreira do magistério. Destoando do ambiente de diálogo construído entre os secretários de Estado e os representantes do Cpers Sindicato, que já se reuniram duas vezes na tentativa de viabilizar o encerramento da greve, Leite chegou a ameaçar os grevistas: "Se não voltarem às aulas imediatamente, uma consequência eles terão: perderão mais um mês de salário". A declaração foi dada na manhã desta quinta-feira, depois da sanção do novo Código Estadual do Meio Ambiente.
Conforme o tucano, o objetivo do governo é desestimular que outras categorias entrem em greve. "Eles (os profissionais da educação) não vão ter o período de recesso, porque aderiram ao movimento grevista; portanto, vão ter que usá-lo para recuperar os dias. Esse período de recesso vai ser pago se tiver aulas. Se não tiver, será contabilizado como greve. Greve suspende o contrato de trabalho, e não há remuneração. O governo insiste nessa posição em nome da população gaúcha, não apenas olhando para essa greve, mas para desestimular outras práticas grevistas."
Os educadores entraram em greve no dia 18 de novembro. Em seguida, outras categorias também paralisaram. Durante as manifestações ao pacote de projetos que reformula a carreira e a Previdência dos servidores, os grevistas chegaram a cogitar uma greve geral - inclusive, com a participação dos profissionais da segurança.
"Não podemos olhar essa greve isoladamente, sem levar em conta outros movimentos de paralisação. Se você resolve essa greve, através do abono de dias parados, estimula que novas greves sejam feitas, criando um problema ainda maior", avaliou Leite.
Conforme a presidente do Cpers Sindicato, Helenir Schürer, os professores estão preparados para retornar às aulas no dia seguinte ao fechamento de um acordo com o governo. A categoria quer que os dias parados não sejam descontados. Nova assembleia do Cpers está marcada para a próxima terça-feira, para definir os rumos da paralisação.
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