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Política

- Publicada em 08 de Janeiro de 2020 às 18:20

Para cortar custos, Aliança pelo Brasil muda estratégia para coletar assinaturas

O Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer criar, mudou de estratégia nas últimas duas semanas para conseguir viabilizar a coleta de assinaturas a tempo de ter um registro até as eleições municipais de 2020.
O Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer criar, mudou de estratégia nas últimas duas semanas para conseguir viabilizar a coleta de assinaturas a tempo de ter um registro até as eleições municipais de 2020.
O grupo divulgou uma ficha de apoio, instruindo eleitores a preencher os formulários e registrarem esses documentos com firma reconhecida nos cartórios de suas cidades. A ideia inicial era que o Aliança pagasse pelo envio desses documentos a São Paulo, e depois os remetesse de volta aos cartórios eleitorais de cada região.
O grupo estimou, porém, que essa operação custaria em torno de R$ 300 mil, e optou por descentralizar a operação. Agora, voluntários em cada cidade irão coletar os registros nos cartórios de notas e levar as assinaturas até a Justiça eleitoral nos respectivos domicílios dos apoiadores, onde elas serão verificadas.
 
Segundo o Aliança, 118 mil apoiadores já imprimiram as fichas de apoio ao partido (73% são apoiadores do sexo masculino). Não é possível saber, até agora, quantos formulários foram registrados em cartórios pelo país. O grupo também recebeu fichas preenchidas que foram enviadas para a sede da operação, em São Paulo.
 
É preciso coletar 492 mil assinaturas para criar um partido no Brasil, distribuídas proporcionalmente conforme o eleitorado de cada estado. Como muitas assinaturas costumam ser consideradas inválidas na verificação, o Aliança precisa entregar um número ainda maior do que esse. O prazo estipulado pelo movimento é o início de março, para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possa registrar o partido até abril.
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