O PSOL foi um dos primeiros a procurar as outras siglas de esquerda e centro-esquerda buscando viabilizar uma frente ampla do campo progressista para disputar as eleições municipais de Porto Alegre. Partiu do PSOL a sugestão para que se organizassem prévias abertas para definir a chapa da frente ampla. Nela a população estaria apta a votar para escolher o nome que mais lhe agradasse para concorrer à prefeitura da Capital. Os dois nomes mais votados constituiriam a candidatura e a vice-candidatura.
O partido hoje negocia com PT, PCdoB, PSB, PDT, PCB e PCO. Ele polariza com o PT para participar da chapa com um candidato a vice-prefeito, apoiando, então, o nome de Manuela d'Ávila (PCdoB) ao Paço Municipal.
O PT é acusado de hegemonista pelo campo da esquerda, e o PSOL soma-se a essas críticas. Por isso, o desejo de prévias - e mais ainda, prévias abertas, pois uma eleição interna certamente daria vantagem aos petistas, que têm base de apoio muito mais sólida.
O PSOL, hoje, só aceita a formação de uma frente ampla sob dois cenários. O primeiro, é essa possibilidade de primárias. No segundo, haveria uma divisão de dois polos de esquerda, e cada um indicaria um nome, constituindo uma chapa majoritária.