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Política

- Publicada em 10 de Dezembro de 2019 às 11:03

Servidores públicos protestam em Porto Alegre contra pacote do governo Leite

Milhares de servidores se concentraram na Praça da Matriz para protestar

Milhares de servidores se concentraram na Praça da Matriz para protestar


FOTOS LUIZA PRADO/JC
Bruna Oliveira
Milhares de servidores públicos gaúchos se concentraram na Praça da Matriz, em Porto Alegre, para ato unificado contra o pacote de medidas do governo Leite que mexe nas carreiras do funcionalismo. A concentração iniciou no começo da manhã desta terça-feira (10), com expectativa de reunir cerca de 30 mil pessoas durante o ato.
Milhares de servidores públicos gaúchos se concentraram na Praça da Matriz, em Porto Alegre, para ato unificado contra o pacote de medidas do governo Leite que mexe nas carreiras do funcionalismo. A concentração iniciou no começo da manhã desta terça-feira (10), com expectativa de reunir cerca de 30 mil pessoas durante o ato.
Nem o sol quente afastou os servidores, que trouxeram faixas e carro de som para o protesto. De acordo com a presidente do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers), Helenir Aguiar Schürer, a previsão era de que o ato ganhasse força com a chegada de mais mobilizações vindas do interior do Estado. "Temos um fortalecimento da greve, que segue com unidade. Semana que vem, voltamos para acompanhar os três dias de votação do pacote', afirmou Helenir. O magistério está em greve desde o dia 18 de novembro.
Aos gritos de "retira!", os servidores saíram em caminhada pelas ruas do Centro até a sede da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz). Muitos estudantes da rede pública também participam do ato, demonstrando apoio aos professores e demais categorias.
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Presidente do Cpers diz que mais mobilizações devem vir do interior do Estado
No caso dos professores, as maiores reivindicações são contra o fim do plano de carreira, o aumento da contribuição para as aposentadorias e o parcelamento dos salários, que já dura 48 meses. 
A professora Mari Aires da Silva veio de Santa Maria em um dos oito ônibus que partiram da cidade para o ato na Capital. Ela trabalha há 22 anos no magistério e sua maior preocupação com o pacote é em relação à aposentadoria. "Fui realocada para a biblioteca da escola por conta de uma doença autoimune e a alteração pode prolongar em mais cinco anos a minha saída do magistério", preocupa-se.
Para o presidente da Associação dos Fiscais Agropecuários do Rio Grande do Sul (Afagro), Pablo Ataíde, o único caminho é barrar o pacote, ou pelo menos, retirar o regimento de urgência. A categoria questiona a redução na remuneração por insalubridade, o que afeta diretamente o salário dos servidores. 
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