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Política

- Publicada em 09 de Dezembro de 2019 às 13:10

Fernando Haddad recebe medalha do Mérito Farroupilha na Assembleia Legislativa

Solenidade acorreu em meio a aplausos de professores e admiradores do ex-ministro

Solenidade acorreu em meio a aplausos de professores e admiradores do ex-ministro


LUIZA PRADO/JC
Bruna Oliveira
O professor e ex-candidato à presidência do País pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em 2018, Fernando Haddad, recebeu nesta segunda-feira (9) a medalha do Mérito Farroupilha, maior distinção concedida pelo parlamento gaúcho. A solenidade ocorreu no Salão Júlio de Castilhos da Assembleia Legislativa em meio a aplausos de professores, políticos e admiradores que lotavam o saguão. 
O professor e ex-candidato à presidência do País pelo Partido dos Trabalhadores (PT) em 2018, Fernando Haddad, recebeu nesta segunda-feira (9) a medalha do Mérito Farroupilha, maior distinção concedida pelo parlamento gaúcho. A solenidade ocorreu no Salão Júlio de Castilhos da Assembleia Legislativa em meio a aplausos de professores, políticos e admiradores que lotavam o saguão. 
Ao lado dos ex-governadores Olívio Dutra e Tarso Genro e de lideranças como Pepe Vargas, Sofia Cavedon, Luciana Genro e Paulo Paim, Haddad ouviu o discurso do deputado Luiz Fernando Mainardi (PT), proponente da homenagem. Neste ano, o Mérito Farroupilha também foi entregue ao vice-presidente Hamilton Mourão e ao deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP).
"É uma honraria que exige atos e ações que beneficiam os gaúchos. Recebes porque o Rio Grande do Sul deve muito ao teu trabalho, primeiro como secretário-executivo do Ministério da Educação, quando Tarso era governador, e depois no decorrer da sua trajetória como ministro", afirmou Mainardi,  dirigindo-se ao professor homenageado. 
O deputado ainda citou ações realizadas durante a gestão de Haddad à frente da Educação, como abertura de novas vagas no ensino público, a criação da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), além de programas como o ProUni e o Fies.  
Em discurso emocionado, Haddad agradeceu o reconhecimento e dedicou a homenagem ao grupo de trabalho que esteve à frente das conquistas pela educação. "Não é uma honraria pessoal e tem a ver com uma equipe e líderes que perceberam que sem a educação não temos nada. É possível mudar realidades em um curto espaço de tempo e nós fizemos a diferença", disse Haddad. O professor foi ministro da Educação nos governos Lula e Dilma Rousseff e atualmente leciona na Universidade de São Paulo (USP) e no Insper. 
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Haddad foi cumprimentado por professores que acompanharam a solenidade e fez selfies. Foto Bruna Oliveira/Especial/JC
Professores da rede pública estadual, que estão em greve no Estado desde o dia 18 de novembro contra pacote de medidas do governo Leite, acompanhavam a solenidade na Assembleia com cartazes. Haddad demonstrou apoio à categoria. "São mudanças que devem ser feitas 'com' e não 'contra' os professores. Você não vai mudar a escola pública no País afrontando uma categoria tão importante", disse à imprensa.  Do lado de fora da Assembleia, professores mantinham a mobilização na Praça da Matriz. 
Representando a presidência do parlamento, o deputado Valdeci Oliveira (PT) disse que era "um orgulho muito grande" homenagear alguém que encabeçou tantas ações pela educação. "Haddad acabou com o velho tabu brasileiro de que pobre não frequentava a faculdade", disse o deputado.

'Bolsonaro ainda não sabe quais são suas responsabilidades', diz Haddad

Após receber a distinção, Fernando Haddad comentou o resultado da pesquisa Datafolha que avaliou o primeiro ano de Jair Bolsonaro. De acordo com a divulgação, a reprovação do governo em 36% segue elevada, mas se estabilizou com a lenta retomada da economia brasileira observada nos últimos meses
'Essa desfeita de não ir à posse da presidência de um país irmão, como a Argentina, de ofender a esposa do presidente da França, de ficar bajulando o presidente norte-americano, que diz que vai sobretaxar os produtos brasileiros, de desprezar a China e o mundo Árabe... essas coisas vão muito mal", avaliou Haddad. "A impressão que dá é de que o Bolsonaro ainda não sabe quais são suas responsabilidades", afirmou.
O petista também lamentou as mudanças na área da educação promovidas pelo governo federal, como o corte de verbas na área. "Não existe mais MEC hoje. Você tem uma pessoa histriônica no comando, que fica mais preocupada em ofender no Twitter do que em gerir uma máquina de R$ 100 bilhões por ano, que é o orçamento que eu deixei no Ministério da Educação", confrontou Haddad. 
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