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Política

- Publicada em 09 de Dezembro de 2019 às 03:00

Bolsonaro mantém taxa de popularidade estável

Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (8) aponta que a lenta recuperação econômica do País ajudou a frear a perda acentuada de popularidade do presidente Jair Bolsonaro. A taxa de aprovação do governo - avaliação ótimo ou bom - oscilou de 29% para 30% na primeira semana de dezembro. A variação está dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (8) aponta que a lenta recuperação econômica do País ajudou a frear a perda acentuada de popularidade do presidente Jair Bolsonaro. A taxa de aprovação do governo - avaliação ótimo ou bom - oscilou de 29% para 30% na primeira semana de dezembro. A variação está dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A taxa de reprovação - os que consideram o governo ruim ou péssimo - oscilou negativamente para 36%, após ter crescido de 30% a 38% nos primeiros oito meses de governo. Já o percentual de entrevistados que consideram o governo regular aumentou de 30%, em agosto, para 32%, também dentro da margem de erro.
Bolsonaro chega ao fim do primeiro ano de mandato com avaliação no mesmo período pior do que os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) - aprovado por 41% da população no fim do primeiro ano -, Luiz Inácio Lula da Silva (42%) e Dilma Rousseff (59%), ambos do PT.
As duas únicas áreas do governo cuja avaliação melhorou fora da margem de erro estão ligadas ao desempenho da economia. De acordo com a pesquisa, a taxa de aprovação do trabalho da equipe econômica aumentou de 20% para 25%, e a do combate ao desemprego foi de 13% para 16%.
O otimismo em relação à economia também aumentou. Entre os entrevistados, 43% acham que ela vai melhorar nos próximos meses. Em agosto, a taxa era de 40%. Ainda segundo o levantamento, 31% acham que a economia vai ficar como está e 24%, que vai piorar.
O otimismo com a economia é maior entre os mais ricos, camada social que também demonstra maior apoio ao governo Bolsonaro. A maioria da população, porém, percebe que a retomada da economia ainda não é suficiente. Para 55% dos entrevistados, a crise deve demorar para acabar, e o Brasil não voltará a crescer com força tão cedo. Já 37% acham que a crise será superada em meses.
A pesquisa aponta, também, a piora na avaliação do desempenho do governo no combate à corrupção. A taxa de aprovação nessa área caiu de 34% para 29%, enquanto que a reprovação subiu de 44% para 50%.
A aprovação ao trabalho do governo também caiu na Cultura, de 31% para 28%. A avaliação ruim ou péssimo das ações nessa área oscilaram de 33% para 34%, e os que consideram regular passaram de 32% para 34%.
Em uma escala que vai de 0 a 10, a nota média atribuída pelos entrevistados ao presidente foi 5,1 - a mesma de agosto. No geral, porém, o nível de otimismo com a atuação do governo é o mais baixo desde que Bolsonaro assumiu a presidência. No início do ano, 59% achavam que ele faria um governo merecedor de aprovação. Hoje, são 43%.
Foram entrevistadas 2.948 pessoas em 176 municípios na quinta e na sexta-feira. As entrevistas foram feitas pessoalmente, em locais de grande circulação.
 
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