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Política

- Publicada em 08 de Novembro de 2019 às 03:00

Empreiteiro e ex-presidente do STJ são alvos da Lava Jato

Uma operação deflagrada, nesta quinta-feira, pela Lava Jato de São Paulo apura suspeita de pagamentos de propinas a agentes públicos com o objetivo de suspender e anular a Operação Castelo de Areia, que investigava a construtora Camargo Corrêa. Foram alvos de busca e apreensão, a residência de Luiz Nascimento, sócio da Camargo, em São Paulo, e do ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STF) Cesar Asfor Rocha, em Fortaleza. Considerada uma prévia da Lava Jato, a Castelo de Areia foi suspensa em 2010 por Asfor Rocha, então presidente do tribunal. A operação apurava crimes de fraude à licitação, corrupção, lavagem de dinheiro, dentre outros, praticados por representantes da Camargo Corrêa e agentes políticos, para obtenção de contratos públicos.

Uma operação deflagrada, nesta quinta-feira, pela Lava Jato de São Paulo apura suspeita de pagamentos de propinas a agentes públicos com o objetivo de suspender e anular a Operação Castelo de Areia, que investigava a construtora Camargo Corrêa. Foram alvos de busca e apreensão, a residência de Luiz Nascimento, sócio da Camargo, em São Paulo, e do ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STF) Cesar Asfor Rocha, em Fortaleza. Considerada uma prévia da Lava Jato, a Castelo de Areia foi suspensa em 2010 por Asfor Rocha, então presidente do tribunal. A operação apurava crimes de fraude à licitação, corrupção, lavagem de dinheiro, dentre outros, praticados por representantes da Camargo Corrêa e agentes políticos, para obtenção de contratos públicos.

A operação deflagrada, nesta quinta-feira, por Polícia Federal (PF) e Ministério Público Federal (MPF) cumpriu quatro mandados expedidos pela 6ª Vara Criminal da capital paulista. Além das buscas nos imóveis de Nascimento e de Asfor Rocha, houve outras duas buscas e apreensões em São Paulo. Segundo a PF, o inquérito se baseou na delação premiada do ex-ministro petista Antonio Palocci. São investigadas suspeitas de corrupção passiva, ativa, além de lavagem e ocultação de ativos.

A Camargo Corrêa disse em nota que "ainda não teve acesso às informações que embasam a operação da PF. A empresa reitera que foi a pioneira, em seu setor, em firmar acordos e leniência e que permanece comprometida a colaborar." O ex-presidente do STJ está no exterior. Em nota, a assessoria do seu escritório disse que "Antonio Palocci dissemina mentiras com base no que diz ter ouvido falar. Por falta de consistência e provas, essa mesma 'delação' foi recusada pelo MPF".

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