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Política

- Publicada em 01 de Novembro de 2019 às 03:00

Análise do projeto sobre porte de armas é adiada

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), decidiu adiar para a próxima terça-feira (4) a análise do projeto que torna menos rigorosas as regras para porte e posse de armas de fogo). Haverá um novo texto do relator, deputado Alexandre Leite (DEM), com regras para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). "Apesar de ser uma novela que não acaba, eu pedi ao relator que construa uma emenda circunscrita aos CACs, com o que ele entenda que é relevante para os CACs. Vamos votar sem obstrução, às 16h da terça-feira", disse Maia.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), decidiu adiar para a próxima terça-feira (4) a análise do projeto que torna menos rigorosas as regras para porte e posse de armas de fogo). Haverá um novo texto do relator, deputado Alexandre Leite (DEM), com regras para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). "Apesar de ser uma novela que não acaba, eu pedi ao relator que construa uma emenda circunscrita aos CACs, com o que ele entenda que é relevante para os CACs. Vamos votar sem obstrução, às 16h da terça-feira", disse Maia.
O líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), disse que o adiamento permite a construção de um acordo. "Vamos trabalhar para encontrar uma maneira de tratar essa matéria com proteção da vida e o debate dos CACs", declarou.
Os parlamentares poderão, no entanto, apresentar destaques para reincluir trechos relacionados ao porte e à posse de armas por cidadãos que não tenham prerrogativa vinculada à carreira.
A proposta foi alvo de obstrução e disputa no plenário. O líder do Cidadania, Daniel Coelho, defendeu uma discussão mais aprofundada do tema. Ele disse ser favorável apenas à votação das regras para caçadores, atiradores e colecionadores, sem tratar do porte de armas para a população. Orlando Silva (PCdoB) afirmou que não seriarazoável discutir um projeto que altera a legislação sobre posse e porte de armas no dia seguinte à divulgação de um depoimento que menciona o presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), no caso Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro assassinada em 2018. O caso gerou repercussão no Parlamento e no Executivo.
Líder do Solidariedade, Augusto Coutinho disse que é importante votar a proposta, já que o relator, Alexandre Leite, está disposto a negociar. Já Loester Trutis (PSL) disse que a população quer o fim do Estatuto do Desarmamento, que restringe o acesso às armas, e pediu a votação do texto.
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