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Política

- Publicada em 30 de Outubro de 2019 às 03:00

MPF e PF fazem buscas contra ex-diretor da Dersa

Paulo Vieira de Souza é suspeito de ser operador do PSDB

Paulo Vieira de Souza é suspeito de ser operador do PSDB


/ANTONIO CRUZ/ABR/JC
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram, na manhã desta terça-feira, a Operação Pasalimani, nova etapa da Lava Jato em São Paulo que investiga possível prática de lavagem de dinheiro pelo ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, com a participação de familiares e prestadores de serviço. Preso desde fevereiro pela PF de Curitiba, o engenheiro é apontado como "operador do PSDB" e acumula penas que passam de 172 anos de prisão.
A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) deflagraram, na manhã desta terça-feira, a Operação Pasalimani, nova etapa da Lava Jato em São Paulo que investiga possível prática de lavagem de dinheiro pelo ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, com a participação de familiares e prestadores de serviço. Preso desde fevereiro pela PF de Curitiba, o engenheiro é apontado como "operador do PSDB" e acumula penas que passam de 172 anos de prisão.
Os agentes cumpriram 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo, Taubaté, Ubatuba, Taboão da Serra e Itapetininga. Os alvos das ordens são familiares e pessoas ligadas ao ex-diretor da Dersa, além de prestadores de serviço.
A PF e a Procuradoria identificaram a possível participação dos investigados na gestação de empresas utilizadas para atos de lavagem e ocultação de documentos.
Segundo o Ministério Público Federal, a operação é resultado do aprofundamento das investigações sobre a lavagem dos recursos ilícitos obtidos por Paulo Vieira de Souza a partir de outros delitos, em especial peculato e corrupção.
Em fevereiro, Paulo Vieira foi condenado a 27 anos de prisão pelos crimes de cartel e fraude à licitação envolvendo obras da Dersa no Rodoanel Sul e no Sistema Viário. Um mês depois, o engenheiro recebeu a pena mais alta da Lava Jato, de mais de 145 anos, por peculato, inserção de dados falsos e associação criminosa em ação sobre supostos desvios de R$ 7,7 milhões que deveriam ser aplicados na indenização de moradores impactados pelas obras do Rodoanel Sul e da ampliação da avenida Jacu Pêssego.
 
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