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Política

- Publicada em 24 de Outubro de 2019 às 03:00

Bivar critica gestão de filhos de Bolsonaro em diretórios

Em resposta à notificação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e mais 20 parlamentares para prestar contas dos recursos gastos pelo PSL, o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, considerou que tal pedido demonstra uma "confissão" de que Eduardo e Flávio Bolsonaro não teriam "condições de administrar os recursos dos diretórios de São Paulo e Rio de Janeiro.
Em resposta à notificação do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e mais 20 parlamentares para prestar contas dos recursos gastos pelo PSL, o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, considerou que tal pedido demonstra uma "confissão" de que Eduardo e Flávio Bolsonaro não teriam "condições de administrar os recursos dos diretórios de São Paulo e Rio de Janeiro.
Bivar cita trecho da notificação elaborada pelos advogados de Bolsonaro, Admar Gonzaga e Karina Kufa, onde diz que: "o maior colégio eleitoral do Brasil, São Paulo, não tem condições de ser administrado, pois tem sanção de suspensão do fundo partidário até o final de 2019".
"O que é mais estarrecedor nessa afirmação é que o notificante Eduardo Nantes Bolsonaro é justamente o presidente da Comissão provisória responsável pela estruturação do PSL no Estado, onde é auxiliado pelo notificante Luiz Philippe Orleans e Bragança, como primeiro secretário", diz o texto, que, na sequência, também cita Flávio Bolsonaro.
No documento, Bivar lembra que todos ingressaram no partido em 2018 para disputar as eleições e consagraram-se vencedores e diz considerar "no mínimo, estranho, que os notificantes venham agora levantar dúvidas sobre contas partidárias relativas a períodos que antecedem o ingresso no partido".
Na resposta, Bivar também questiona algumas procurações apresentadas por deputados que endossaram o documento. Ele ressalta de algumas delas estão com documentação precária.
Na semana passada, Bolsonaro, seu filho Flávio, que é senador, e mais 20 deputados assinaram um documento pedindo que Bivar abra todas as contas partidárias dos últimos cinco anos.
O movimento atende a interesses do presidente e de seus aliados dispostos a deixar o PSL: acusar o partido de não ter transparência serve como um discurso público para tentar se afastar de escândalos como o das candidaturas laranjas, mas também deve embasar a argumentação jurídica que permita uma desfiliação sem prejuízos. O grupo do presidente tem duas preocupações: evitar a perda de mandatos e que o PSL fique com todo o dinheiro dos fundos partidário e eleitoral.
 
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