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Política

- Publicada em 23 de Outubro de 2019 às 03:00

PSOL quer anular votos de Lara para garantir vaga

Vitor Laitano
O ex-deputado estadual Pedro Ruas (PSOL) informou nesta terça-feira (22) que seu partido pedirá a anulação dos votos do deputado estadual Luis Augusto Lara (PTB), presidente da Assembleia Legislativa e que teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira. O recurso será impetrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na próxima segunda-feira, informou Ruas.
O ex-deputado estadual Pedro Ruas (PSOL) informou nesta terça-feira (22) que seu partido pedirá a anulação dos votos do deputado estadual Luis Augusto Lara (PTB), presidente da Assembleia Legislativa e que teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul nesta segunda-feira. O recurso será impetrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na próxima segunda-feira, informou Ruas.
Na decisão, o Tribunal Regional Eleitoral determinou que os votos recebidos por Lara na eleição de 2018 sejam computados para a coligação Trabalho e Progresso, pela qual concorreu. Se o TSE acatar o recurso, o ex-deputado do PSOL pode ficar com a vaga, seguindo a ordem de votação pelas coligações, considerando-se que haveria modificação no coeficiente eleitoral a partir da anulação dos votos recebidos por Lara. PTB e PP formaram a coligação Trabalho e Progresso para disputar a Assembleia Legislativa. 
Pela decisão dos desembargadores, a ocupante da cadeira deve ser a atual secretária estadual de Trabalho e Assistência Social, Regina Fortunati (PTB). O segundo suplente é Marcus Vinícius Vieira de Almeida (PP).
O presidente do Parlamento gaúcho mantém o mandato enquanto a decisão não for homologada pelo TSE. A defesa de Lara já informou que irá recorrer da decisão do Tribunal Regional Eleitoral.
O presidente da Assembleia Legislativa e seu irmão, Divaldo Vieira Lara (PTB), prefeito de Bagé, foram julgados por crimes eleitorais durante as eleições de 2018, como a utilização indevida de veículo da imprensa local e cobrança de doações e participação em atos da campanha dos servidores municipais.
Divaldo já havia sido afastado da prefeitura no início do ano por outras acusações, mas também teve o mandato cassado. Além de pagar multa, os irmão ficarão inelegíveis até 2026.
 
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