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Política

- Publicada em 10 de Outubro de 2019 às 19:53

Carús deixa prisão e não pode assumir vaga nem frequentar Câmara

Delegado pediu a liberação de Carús, mas sob condições como não reassumir vaga nem ir à Câmara

Delegado pediu a liberação de Carús, mas sob condições como não reassumir vaga nem ir à Câmara


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Patrícia Comunello
O vereador licenciado André Carús (MDB), presidente da sigla municipal, deixou a prisão na Cadeia Pública, antigo Presídio Central, em Porto Alegre, nesta quinta-feira (10). Carús ficou nove dias preso suspeito de envolvimento em esquema de retirada de empréstimos consignados por servidores municipais sob pretexto de tratamento de saúde. A Polícia Civil investiga irregularidades há mais de um ano. Um assessor do vereador licenciado continua preso. 
O vereador licenciado André Carús (MDB), presidente da sigla municipal, deixou a prisão na Cadeia Pública, antigo Presídio Central, em Porto Alegre, nesta quinta-feira (10). Carús ficou nove dias preso suspeito de envolvimento em esquema de retirada de empréstimos consignados por servidores municipais sob pretexto de tratamento de saúde. A Polícia Civil investiga irregularidades há mais de um ano. Um assessor do vereador licenciado continua preso. 
A liberação de Carús foi pedida pela própria Polícia, mas sob uma lista de condições solicitadas pela investigação e acatadas pela Justiça, as chamadas medidas cautelares diversas de prisão. O delegado Otto Max Ritter, da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública e Ordem Tributária do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), explicou que entendeu que não era o caso de manter o político preso. "Saiu sob muitas restrições", reforçou Ritter. A opção poderia ser solicitar nova temporária (que seria a terceira) ou preventiva.
Uma delas é que ele não poderá reassumir a vaga na Câmara de Vereadores, da qual se licenciou ainda na semana passada, após o caso vir à tona, enquanto durarem as investigações. O delegado diz que não há prazo para conclusão, pois há muitos materiais de mídia e documentos coletados para exame, além de oitivas de testemunhas e tomadas de depoimentos de suspeitos.
As medidas incluem ainda prestar contas de suas atividades à Justiça, entregar o passaporte (que deve ocorrer nos próximos 30 dias), o que impede de sair do País e não se ausentar de Porto Alegre por mais de 30 dias sem ter autorização judicial. Carús também não pode se aproximar de testemunhas e investigados e nem comparecer à Câmara. A prisão temporária do assessor Gerson Fraga vence nesta sexta-feira (11), e o delegado deve definir se vai pedir renovação ou outra medida.   
Na terça-feira (8), foram presos mais três suspeitos, todos da diretoria da instituição financeira Municred, que era usada para concessão dos empréstimos aos servidores públicos. Os nomes dos envolvidos ainda não foram divulgados.
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