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Política

- Publicada em 04 de Setembro de 2019 às 03:00

Operação do MP prende Garotinho e Rosinha no Rio

Os ex-governadores Anthony Garotinho (PRP) e Rosinha Matheus (PL) foram presos, na manhã desta terça-feira (3), em operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência, órgãos vinculados ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Os pedidos foram feitos em razão de investigações sobre superfaturamento em contratos celebrados entre a prefeitura de Campos e a construtora Odebrecht, para a construção de casas populares dos programas Morar Feliz I e Morar Feliz II durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita (2009/2016). As casas construídas pela Odebrecht não tinham porta, telhado e janela.
Os ex-governadores Anthony Garotinho (PRP) e Rosinha Matheus (PL) foram presos, na manhã desta terça-feira (3), em operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência, órgãos vinculados ao Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). Os pedidos foram feitos em razão de investigações sobre superfaturamento em contratos celebrados entre a prefeitura de Campos e a construtora Odebrecht, para a construção de casas populares dos programas Morar Feliz I e Morar Feliz II durante os dois mandatos de Rosinha como prefeita (2009/2016). As casas construídas pela Odebrecht não tinham porta, telhado e janela.
Ambos foram presos em seu apartamento, na Zona Sul do Rio, e levados para a Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte da cidade, onde chegaram por volta de 7h40min. Além deles, outras três pessoas são alvo da operação: Sérgio dos Santos Barcelos, Ângelo Alvarenga Cardoso Gomes e Gabriela Trindade Quintanilha.
Os ex-governadores e outros três presos deixaram a Cidade da Polícia pouco antes das 13h. Houve uma mobilização dos agentes da Polícia Civil para que nenhum dos suspeitos fosse visto deixando o local. Para isso, foi utilizada uma saída de emergência, na qual não havia jornalistas.
A ação é baseada na delação premiada de dois executivos da Odebrecht homologadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Leandro Andrade Azevedo e Benedicto Barbosa da Silva Junior afirmaram que a construtora foi favorecida em concorrências superfaturadas avaliadas em R$ 1 bilhão para construção de cerca de 10 mil moradias. De acordo com o MP-RJ, o superfaturamento nos contratos foi da ordem de R$ 50 milhões.
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