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Política

- Publicada em 29 de Agosto de 2019 às 21:24

Base aliada articula novos blocos para garantir maioria em CPI

Diego Nuñez
A base do prefeito da Capital, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), reconfigurou os blocos partidários na Câmara Municipal para garantir maioria na composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará denúncias contra o chefe do Executivo. Na formação antiga, a comissão seria composta por seis vereadores que assinaram o protocolo da CPI e seis vereadores que não assinaram. Agora, o governo poderá ter uma maioria de sete contra cinco.
A base do prefeito da Capital, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), reconfigurou os blocos partidários na Câmara Municipal para garantir maioria na composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigará denúncias contra o chefe do Executivo. Na formação antiga, a comissão seria composta por seis vereadores que assinaram o protocolo da CPI e seis vereadores que não assinaram. Agora, o governo poderá ter uma maioria de sete contra cinco.
A CPI é constitucionalmente formada por um terço do Parlamento, respeitando a proporcionalidade de cada Legislativo. No caso de Porto Alegre, com uma Casa de 36 vereadores, 12 serão os parlamentares que investigarão possíveis irregularidades na gestão tucana. Assim, cada bloco de três vereadores garante uma cadeira na comissão investigativa.
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A base do governo conseguiria sua maioria se pulverizando em três blocos. O PTB se alia ao PSC e à Rede, totaliza seis parlamentares e garante duas vagas. O MDB se junta ao PSDB, também formando seis vereadores com duas vagas. REP (antigo PRB), PSB, SD e Pros fecham o último bloco, também com seis vereadores e duas vagas.
A sétima cadeira ficaria com o DEM, que, por contar com uma bancada de dois parlamentares, entra junto com o Novo e com o PSD num sistema de rodízio. Como o critério é a ordem alfabética, o partido da base garante uma vaga.
No lado de quem assinou a CPI, o bloco de oposição, formado por sete vereadores de PT e PSOL, tem duas vagas. Somam-se a eles PDT e PP com uma vaga cada. A quinta vaga fica com o Novo, que fica à frente do PSD pelo critério de ordem alfabética. Ambos assinaram o pedido.
A nova composição já está formada, porém, poderá não valer já para esta CPI. Essa discussão regimental ocorrerá porque a mudança nos blocos foi requerida depois de o pedido do inquérito já estar protocolado na Casa.
A CPI irá investigar possíveis irregularidades na gestão Marchezan à frente da prefeitura da Capital, com base nas denúncias expostas no pedido de impeachment ao prefeito. Assinaram o pedido de abertura de inquérito os vereadores Aldacir Oliboni, Adeli Sell, Engenheiro Comassetto e Marcelo Sgarbossa, todos do PT; Monica Leal, Cassiá Carpes, João Carlos Nedel e Ricardo Gomes, do PP; Alex Fraga, Karen Santos e Roberto Robaina, do PSOL; Mauro Zacher e Márcio Bins Ely, do PDT; Cláudia Araújo (PSD) e Felipe Camozzato (Novo).
Procurados, os líderes do governo Marchezan não responderam até o fechamento desta edição.
 
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