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Política

- Publicada em 28 de Agosto de 2019 às 03:00

Planalto recua em exigir desculpas de Macron

O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, reforçou, nesta terça-feira (27), que o governo não descarta receber ajuda de US$ 20 milhões, equivalente a R$ 83 milhões, oferecida pelos países do G-7.
O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, reforçou, nesta terça-feira (27), que o governo não descarta receber ajuda de US$ 20 milhões, equivalente a R$ 83 milhões, oferecida pelos países do G-7.
A versão é diferente do que foi dito na segunda-feira (26) pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM) e pela assessoria de imprensa do Planalto, que descartaram usar os recursos. O recuo, no entanto, já havia sido sinalizado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) na manhã desta terça-feira, quando disse reconsiderar a ajuda caso o presidente da França, Emmanuel Macron, retire "insultos" contra ele.
O porta-voz disse que a mudança de versões não é um recuo de Bolsonaro. "O presidente avança em direção ao bem-estar da nossa sociedade", disse. Segundo Rêgo Barros, a condição para receber qualquer ajuda externa é que o Brasil terá "governança total" sobre como será aplicado o recurso. O porta-voz afirmou que o governo estudará se é "possível acatar" a ajuda.
Questionado mais de uma vez se uma das condições para receber ajuda do G7 é a retratação do presidente da França, Rêgo Barros desconversou. "O governo brasileiro está aberto a receber suporte financeiro de organizações e países. O ponto essencial (para aceitar a ajuda) é que este dinheiro terá governança total do povo brasileiro", disse. "Se o G-7 oferecer a ajuda como organismo internacional, e o Brasil entender que é possível acatar, será acatado", reforçou.
Segundo o porta-voz, o governo "não rasga dinheiro e não rasgará". O general disse que a forma de usar recursos do Fundo Amazônia também será reavaliada pelo governo.
Nesta segunda-feira, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) do Palácio do Planalto havia confirmado oficialmente que o Brasil iria rejeitar a oferta do G-7. "Primeiramente, o senhor Macron tem que retirar os insultos que faz a minha pessoa. Ele me chamou de mentiroso. Depois, pelas informações que eu tive, a nossa soberania está em aberto na Amazônia. Para conversar ou aceitar qualquer coisa com a França, que seja com as melhores intenções possíveis, ele vai ter que retirar essas palavras", disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada, acrescentando depois: "Primeiro retira, depois oferece, daí eu respondo".
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