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Política

- Publicada em 15 de Julho de 2019 às 03:00

Bolsonaristas reagem mal a Eduardo como embaixador

A disposição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de indicar o próprio filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ao cargo de embaixador brasileiro nos Estados Unidos gerou controvérsia entre seus apoiadores nas redes sociais. A maioria é contra. Dentre as publicações sobre o tema com maior engajamento nos últimos dois dias, somente as da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) e do próprio presidente apoiavam a indicação.
A disposição do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de indicar o próprio filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), ao cargo de embaixador brasileiro nos Estados Unidos gerou controvérsia entre seus apoiadores nas redes sociais. A maioria é contra. Dentre as publicações sobre o tema com maior engajamento nos últimos dois dias, somente as da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) e do próprio presidente apoiavam a indicação.
Janaina Paschoal (PSL), a deputada estadual por São Paulo mais votada, questionou a indicação em uma sequência de publicações no Twitter. "Quem fez Eduardo Bolsonaro deputado federal foi o povo. Isso precisa ser respeitado. Crescer, muitas vezes, implica dizer não ao pai."
Em linha semelhante, o ideólogo de extrema-direita Olavo de Carvalho disse que a tarefa de embaixador seria incompatível com a "missão" de Eduardo dada pelo seu pai: a criação de uma CPI no Congresso sobre o Foro de São Paulo. Segundo Olavo, a criação da CPI corre riscos se não for assumida por Eduardo. "Isso aí seria um retrocesso, a destruição da carreira do Eduardo", afirmou o guru bolsonarista em seu canal no YouTube. Em novembro, durante a transição de governo, Olavo chegou a afirmar em seu canal que "se fosse convidado para ser embaixador nos EUA, não recusaria o cargo" e que este seria o único posto que aceitaria no governo do presidente Jair Bolsonaro.
O convite não veio para Olavo. Amigo do escritor, o diplomata Nestor Forster ficou mais perto de assumir a posição depois de ter sido promovido pelo Itamaraty à primeira classe da carreira. Com a promoção, patrocinada pelo chanceler Ernesto Araújo, Forster, que já trabalha em Washington, pode assumir a embaixada.
 
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