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Política

- Publicada em 05 de Junho de 2019 às 15:38

PEC do Orçamento impositivo avança na Câmara

Proposta recebeu 364 votos favoráveis e dois contrários

Proposta recebeu 364 votos favoráveis e dois contrários


Marcelo Camargo/Agência Brasil/Arquivo/JC
A Câmara aprovou nesta quarta-feira (5) em primeiro turno a proposta de emenda à Constituição que engessa o poder do Executivo sobre o Orçamento.
A Câmara aprovou nesta quarta-feira (5) em primeiro turno a proposta de emenda à Constituição que engessa o poder do Executivo sobre o Orçamento.
A proposta recebeu 364 votos favoráveis e dois contrários, dos deputados Pedro Uczai (PT-SC) e Tiago Mitraud (Novo-MG). Os deputados agora analisam destaques ao texto.
A proposta que será promulgada torna impositivas as emendas de bancadas estaduais. Hoje, são obrigatórias apenas as emendas individuais dos deputados.
O texto aprovado tem um aumento escalonado do percentual obrigatório das emendas coletivas (de bancada): 0,8% da RCL (Receita Corrente Líquida) em 2020 e 1% no ano seguinte. A partir de 2022, o valor alocado em emendas será corrigido pela inflação. Atualmente, este percentual está fixado em 0,6%.
Além disso, outro artigo que foi incluído pelo Senado e votado na Câmara é a determinação de que emendas de bancada terão de ser apresentadas também no ano seguinte, até que a obra seja concluída.
A mudança na Constituição, que já havia sido analisada pela Câmara e pelo Senado, deve ser fatiada para que possa ser promulgada após a votação em segundo turno, que pode ocorrer ainda nesta quarta-feira.
Isso porque a Câmara incluiu novas mudanças na sua segunda análise, como por exemplo a mudança para 30% do valor do pré-sal que deve ser repassado aos estados e municípios e a exclusão deste valor do teto de gastos.
Trechos como este, e também o artigo que regula o chamado "restos a pagar", ou seja, que a lei orçamentária pode conter previsões de despesas do exercício seguinte, terão que passar por nova análise de senadores.
Por ser uma emenda ao texto constitucional, a proposta tem que estar totalmente de comum acordo das duas Casas. Por isso, para fazer passar a valer logo a o cerne da proposta, o Congresso acordou o fatiamento, que foi anunciado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), antes do início da votação.
Folhapress
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