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Política

- Publicada em 26 de Maio de 2019 às 22:00

Manifestantes vão às ruas por Jair Bolsonaro

Concentrado no Parque Moinhos de Vento, grupo pediu reformas

Concentrado no Parque Moinhos de Vento, grupo pediu reformas


/LUIZA PRADO/JC
Marcus Meneghetti
Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foram ao Parque Moinhos de Vento (o Parcão) ontem à tarde, em Porto Alegre, para manifestar apoio não só ao governo federal, mas também a algumas medidas propostas pelo Palácio do Planalto, como a reforma da Previdência e o pacote de medidas de segurança pública, conhecido como "anticrime". A manifestação também desferiu críticas ao grupo de partidos do centrão, e às legendas de esquerda.
Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL) foram ao Parque Moinhos de Vento (o Parcão) ontem à tarde, em Porto Alegre, para manifestar apoio não só ao governo federal, mas também a algumas medidas propostas pelo Palácio do Planalto, como a reforma da Previdência e o pacote de medidas de segurança pública, conhecido como "anticrime". A manifestação também desferiu críticas ao grupo de partidos do centrão, e às legendas de esquerda.
Os manifestantes ocupavam a avenida Goethe, entre a esquina com a rua Mostardeiro e a passarela sobre a Goethe. O evento não reuniu tantas pessoas quanto em outros protestos no bairro Moinhos de Vento. Por exemplo, nas manifestações a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a multidão abrangeu uma porção tão grande da avenida Goethe que chegou a contornar o Parcão, do Habib's até a esquina com a 24 de Outubro.
Como já é tradicional nas manifestações de direita, os manifestantes vestiam camisetas da seleção brasileira e seguravam bandeiras do Brasil. Além disso, usavam roupas com o rosto do presidente. Era o caso de uma mulher, maquiada e de salto alto, que usava uma camiseta estampada com o rosto de Bolsonaro e a seguinte frase: "Acabou a palhaçada, Bolsonaro presidente".
Falando na vestimenta dos manifestantes, alguns vendedores ambulantes aproveitaram o evento para vender bandeiras, camisetas, bonés e outros assessórios para a manifestação. Um deles era Afonso Trindade, que veio do bairro Sarandi, na Zona Norte, para comercializar bandeiras do Brasil e camisetas de Bolsonaro. Apesar disso, não votou em Bolsonaro durante as eleições. "Não votei nele, mas vendo camisetas em eventos, inclusive de times de futebol. Preciso trabalhar", explicou.
A banca do ambulante estava movimentada. Segundo Trindade, ao longo da tarde, o produto mais vendido foi a bandeira brasileira. 
Mas não eram apenas as bandeiras e as camisetas que expressavam as posições dos apoiadores do presidente. Também seguravam cartazes. Uma família segurava uma faixa com a frase: "Acorda Brasil, defenda a sua família". Aliás, muitas pessoas seguravam faixas a favor das reformas. Em um dos três carros de som que animavam o evento com discursos e músicas, havia um banner que reivindicava "Reformas já! Previdência do (ministro da economia, Paulo) Guedes, Anticrime do (ministro da Justiça, Sérgio) Moro, Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) com Moro, exigimos Lava Toga".
O serralheiro Raul Pereira Ramos, que veio de Canoas para o ato, acredita que o pacote anticrime e a reforma da Previdência são cruciais para o País. "O pacote anticrime tem que passar para os políticos pararem de roubar, porque esse pacote é para botar os políticos corruptos na cadeia. A reforma da Previdência é necessária porque, sem ela, o Brasil não vai ter dinheiro nem para pagar as pessoas que já se aposentaram", avaliou.
Entre os políticos que estavam nos carros de som, havia o vereador Ricardo Gomes (PP) e a deputada estadual Any Ortiz (PPS), que está afastada das atividades na Assembleia Legislativa por conta da licença-maternidade. "Vamos apoiar as reformas da Previdência e tributária. Vamos combater os privilégios das corporações, seja a dos políticos, seja a dos sindicatos", discursou Any.
De tempos em tempos, um dos locutores de um dos carros de som convidava os manifestantes: "vamos vaiar alguns deputados que votam contra o Brasil". Aí, citava alguns nomes: "Paulo Pimenta (PT)". E as pessoas vaiavam. "Afonso Motta (PDT)". Mais vaias. "Maria do Rosário (PT)". Foi a mais vaiada. 
Perto do final do evento, o locutor de outro carro de som convidou os participantes para uma reza: "O Bolsonaro sempre diz 'Brasil acima de tudo, Deus acima de todos'. Então vamos fazer uma oração pelo Brasil". E recitaram um "Pai Nosso". 
 
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