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Governo Federal

- Publicada em 18 de Abril de 2019 às 03:00

Exército transpira democracia e liberdade, afirma Bolsonaro

Chefe do Executivo (d) participou de comemorações antecipadas do Dia do Exército, celebrado em 19 de abril

Chefe do Executivo (d) participou de comemorações antecipadas do Dia do Exército, celebrado em 19 de abril


/ANTONIO CRUZ/ABR /JC
Em discurso em comemoração ao Dia do Exército, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a instituição "respira e transpira democracia e liberdade". Sem citar datas e acontecimentos, Bolsonaro afirmou que o Exército "nos momentos mais difíceis sempre esteve ao lado do seu povo". O dia do Exército é na próxima sexta-feira, mas a celebração foi antecipada pelo feriado de Páscoa.
Em discurso em comemoração ao Dia do Exército, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a instituição "respira e transpira democracia e liberdade". Sem citar datas e acontecimentos, Bolsonaro afirmou que o Exército "nos momentos mais difíceis sempre esteve ao lado do seu povo". O dia do Exército é na próxima sexta-feira, mas a celebração foi antecipada pelo feriado de Páscoa.
Recentemente, o presidente se viu envolvido em uma polêmica depois que o porta-voz do governo, general Otávio Rêgo Barros, disse que ele havia determinado ao Ministério da Defesa que fosse comemorado os 55 anos do golpe de 1964, que deu início a uma ditadura de 21 anos.
Depois de ser criticado, o presidente corrigiu o tom e disse que o objetivo não era "comemorar", mas "rememorar" a data. Capitão reformado do Exército, o presidente dirigiu uma fala elogiosa à instituição, dizendo que não poderia cumprir a missão de comandar o País sem o apoio de militares e de civis.
Na semana passada, ele deu declaração controversa ao dizer que o Exército não havia matado ninguém, ao ser questionado sobre o fuzilamento do músico e segurança Evaldo Rosa dos Santos no Rio de Janeiro.
"O Exército não matou ninguém, não, o Exército é do povo. A gente não pode acusar o povo de ser assassino não. Houve um incidente, houve uma morte, lamentamos a morte do cidadão trabalhador, honesto, está sendo apurada a responsabilidade", disse ele na última sexta-feira.
Ele voltou a falar que sua tarefa como chefe do Poder Executivo não é simples e agradeceu a Deus. "A missão não é fácil, mas o Brasil tem tudo para ser uma grande nação", afirmou. "A todos os senhores que acreditam que o Brasil mudou, que o Brasil está melhor, o Brasil, por intermédio de pessoas de responsabilidade que ocupam - momentaneamente porque somos passageiros - postos de destaque, faremos com que cheguemos ao local de destaque que merecemos estar", disse.
Promessa de campanha, Bolsonaro diz que pretende instalar escolas militares em todas as capitais do País.
O presidente ainda cumprimentou o ex-comandante do Exercito, general Eduardo Villas Bôas, que ocupou o comando da instituição até janeiro deste ano. "Homem que me inspirei e muito na missão que agora tenho, de servir a pátria brasileira", afirmou.

Revista Time traz Jair Bolsonaro entre 100 mais influentes

Indicado pela revista Time como uma das 100 personalidades mais influentes do mundo em 2019, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PSL), recebeu tratamento ambíguo no perfil publicado na terça-feira pela revista norte-americana.
"Ele representa um forte corte nos elevados níveis de corrupção da última década e a melhor chance em uma geração para o Brasil avançar em reformas que podem domar o endividamento crescente", inicia o texto, assinado por Ian Bremmer, presidente da consultoria de risco político Eurasia e editor da revista.
Logo na sequência, porém, Bremmer aponta questões e posicionamentos polêmicos de Bolsonaro. "O ex-oficial do Exército também é um garoto-propaganda da masculinidade tóxica, um homofóbico ultraconservador com objetivo de lançar uma guerra cultural e talvez reverter o progresso do Brasil em combater as mudanças climáticas", afirma.
Já nas considerações finais, a força das instituições brasileiras é citada como fator a moderar as posições controversas do mandatário brasileiro. "Brasil segue como um democracia dinâmica, com instituições robustas que limitarão tanto as medidas boas quanto as ruins que ele venha a tomar", escreve Bremmer.
A habilidade - ou falta dela - de Bolsonaro na articulação política foi lembrada. "Se ele pretende deixar algum legado, Bolsonaro terá que aprender a trabalhar com o sistema, de modo a fechar os acordos necessários para avançar sua agenda. O tempo dirá se ele tem a flexibilidade e resiliência de caráter que precisará", finaliza.