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Partidos

- Publicada em 14 de Abril de 2019 às 21:45

PSDB elege Moisés Barbosa como presidente municipal

Barbosa projetou emplacar quatro vereadores da legenda em 2020

Barbosa projetou emplacar quatro vereadores da legenda em 2020


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
O bom momento do PSDB no Rio Grande do Sul, que comanda a prefeitura de Porto Alegre e o governo do Estado, certamente contribuiu para mobilizar a militância na convenção municipal da legenda - que culminou com a condução do vereador Moisés Barbosa (PSDB) à presidência da executiva porto-alegrense. Os militantes, munidos de bandeiras e até com instrumentos musicais de escola de samba, lotaram as galerias da Câmara Municipal neste sábado. E, depois de uma série de discursos prevendo um bom desempenho dos tucanos nas eleições do ano que vem, os filiados aplaudiram de pé a eleição da chapa única liderada por Barbosa.
O bom momento do PSDB no Rio Grande do Sul, que comanda a prefeitura de Porto Alegre e o governo do Estado, certamente contribuiu para mobilizar a militância na convenção municipal da legenda - que culminou com a condução do vereador Moisés Barbosa (PSDB) à presidência da executiva porto-alegrense. Os militantes, munidos de bandeiras e até com instrumentos musicais de escola de samba, lotaram as galerias da Câmara Municipal neste sábado. E, depois de uma série de discursos prevendo um bom desempenho dos tucanos nas eleições do ano que vem, os filiados aplaudiram de pé a eleição da chapa única liderada por Barbosa.
O evento foi bastante prestigiado por lideranças de outros partidos. Na mesa que conduziu a convenção estavam o presidente municipal do PP, Kevin Krieger; o vice-prefeito de Porto Alegre, Gustavo Paim (PP); o presidente estadual do Pros, vereador Wambert di Lorenzo; o secretário adjunto municipal de Governança Local, Carlos Siegle (PTB); o presidente municipal do PSD, Luciano Leon; o vereador Reginaldo Pujol (DEM); o líder do governo na Câmara, Mauro Pinheiro (Rede); entre outros. O governador Eduardo Leite (PSDB) não compareceu, e a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) ficou brevemente na Câmara, indo embora logo após seu voto.
Um assunto recorrente na tribuna foram as eleições municipais de 2020. Kevin Krieger lembrou que "fortalecemos a pareceria entre PP e PSDB em 2016 e 2018". O vice-prefeito Gustavo Paim também defendeu a proximidade entre as duas legendas: "Nossos partidos têm estatutos muito parecidos. O PP nada mais é que uma social-democracia cristã".
Krieger e Paim foram alguns dos principais responsáveis por levar o PP a apoiar o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) nas eleições de 2016. À véspera da campanha eleitoral, algumas lideranças da sigla já davam como certo o apoio ao então candidato à prefeitura Sebastião Melo (MDB). "Temos a presidência da Câmara, conduzida pela vereadora Mônica Leal (PP). Mas a presidência não é só progressista, é também tucana, por conta da parceria das eleições de 2016", disse o presidente do PP.
Ele terminou com uma projeção: "No ano que vem, quando não houver mais coligações nas chapas proporcionais, tenho certeza que o PSDB vai eleger mais vereadores". Atualmente, os tucanos contam com apenas uma cadeira no Legislativo municipal.
Wambert di Lorenzo foi ainda mais preciso no seu prognóstico: "O PSDB fará, no mínimo, dois vereadores na próxima eleição". Apesar de ter trocado os tucanos pelo Pros, Wambert confessou: "Fui filiado ao PSDB por 25 anos. Quem tem o coração tucano nunca deixa de o ter". 
Quando Moisés Barbosa se pronunciou, fez questão de fazer uma previsão ainda mais otimista que a de Wambert ou Krieger: "O PSDB vai trabalhar para eleger quatro vereadores, não dois. Fiz um cálculo e constatei que existem 10 cadeiras na Câmara em que podemos colocar vereadores tucanos". 
No seu discurso, também fez um afago nos outros partidos que acompanhavam a convenção tucana. "Todos os partidos que estão aqui são importantes para as mudanças que a cidade precisa passar", disse.
Por fim, Marchezan foi à tribuna. Recordou que, "quando conheci o Moisés, estávamos em lados opostos no partido". Em 2015, o hoje deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG), então presidente nacional da sigla, destituiu a executiva estadual e municipal dos tucanos e colocou, no lugar, uma direção provisória comandada por Marchezan. A manobra rachou o partido.
Embora não tenha tocado no assunto de uma possível candidatura à reeleição no próximo ano, o prefeito também se dispôs a uma maior aproximação com outros partidos. "Nós, da prefeitura, devemos fazer médios e pequenos seminários permanentes com os partidos que nos apoiam, para falar das nossas angústias", projetou.

Tucanos encomendam pesquisa para avaliar troca de nome

Maior liderança tucana hoje, o governador de São Paulo, João Doria, disse que o PSDB encomendou uma pesquisa para avaliar, entre outras coisas, a possibilidade de uma mudança no nome do partido. "Nós vamos estudar. Defendo que façamos uma pesquisa a partir de junho. Já está previsto, inclusive. E que esta ampla pesquisa nacional avalie também o próprio nome do PSDB", disse Doria, neste domingo, depois de participar da convenção municipal do PSDB de São Paulo.
"Melhor do que o achismo e o personalismo é a pesquisa, ela representa a convicção daquilo que emana da opinião pública", justificou o governador. Segundo Doria, a reavaliação dos rumos do PSDB não representa uma guinada à direita abandonando o legado social-democrata tucano.