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Política

- Publicada em 07 de Abril de 2019 às 18:11

Alceu Moreira é reconduzido ao comando do MDB gaúcho

Moreira 'convocou' lideranças da legenda a se aproximarem da base

Moreira 'convocou' lideranças da legenda a se aproximarem da base


MARIANA CARLESSO/JC
Bruna Suptitz
O diretório gaúcho do MDB reconduziu o deputado federal Alceu Moreira ao comando do partido no Estado para o biênio 2019/2021. Uma chapa de consenso havia sido inscrita e dependia de apoio da maioria dos delegados emedebistas para confirmar a escolha da Executiva Estadual da sigla. Dos 405 votantes presentes na convenção, realizada em Porto Alegre neste sábado, 382 aprovaram a chapa.
O diretório gaúcho do MDB reconduziu o deputado federal Alceu Moreira ao comando do partido no Estado para o biênio 2019/2021. Uma chapa de consenso havia sido inscrita e dependia de apoio da maioria dos delegados emedebistas para confirmar a escolha da Executiva Estadual da sigla. Dos 405 votantes presentes na convenção, realizada em Porto Alegre neste sábado, 382 aprovaram a chapa.
Ao lado de Moreira, na ordem, o deputado Fábio Branco, a presidente do MDB Mulher, Regina Perondi e o prefeito de Gravataí, Marco Alba, foram escolhidos como primeiro, segunda e terceiro vice-presidentes. Outros 12 nomes completam a Executiva. Já o diretório é formado por 71 titulares e 23 suplentes.
O presidente reeleito projetou os próximos anos, sustentando a necessidade de ampliar o diálogo com a parcela da população que se identifica com a agenda do MDB. Moreira citou nomes importantes do partido para que tomem frente no diálogo com as bases: o ex-prefeito de Santa Maria, Cezar Schirmer, o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, o ex-secretário Odacir Klein e o deputado estadual Gabriel Souza. "Este não é um convite, é uma convocação", completou.
O presidente em exercício do PSDB no Estado e ex-prefeito de Viamão Valdir Bonatto e o secretário de Meio Ambiente e Infraestrutura Artur Lemos (PSDB) estiveram no encontro. Bonatto elogiou a "grandeza" do MDB em estabelecer relação com o governo estadual e parabenizou a gestão anterior por "fazer o enfrentamento e abrir o caminho" de pautas como a privatização de estatais.
Antes do resultado da votação, a manhã de sábado foi marcada pela fala de lideranças do MDB, que avaliaram o resultado da eleição de 2018 e se manifestaram sobre o cenário político nacional. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, provocou os correligionários a pensar o que motivou o recuo na votação em relação a outros anos, mesmo com mais recursos financeiros disponíveis para a campanha.
Alegando que sua participação no governo de Jair Bolsonaro (PSL) atende a uma cota pessoal do presidente, Terra afirmou que, após vencido o debate da reforma da previdência, o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltará sua atenção para as demandas municipalistas, "invertendo a pirâmide" da distribuição de recursos. Terra também sustentou que o partido precisa de uma mudança a nível nacional e indicou José Ivo Sartori. O ex-governador não estava presente, mesmo assim a indicação foi ovacionada pelo público.
A relação do partido com o governo nacional apareceu também na fala do ex-governador e ex-senador Pedro Simon. Lembrando a trajetória do MDB que, "nas horas mais difíceis, contribuiu para refazer a democracia", avaliou como "infeliz" a iniciativa de Bolsonaro de comemorar o golpe militar de 1964. O mesmo adjetivo foi usado em referência às declarações de alguns ministros. Contudo, ponderou que, "no contexto geral, temos que dar força" para as reformas.
As críticas mais contundentes foram proferidas pelo deputado federal Giovani Feltes. Concordando com a necessidade de reformas para a recuperação da economia do país, demonstrou descontentamento com os 100 primeiros dias de governo. "Como um presidente da República, depois de 28 anos de mandato (como deputado federal), não tem noção de política de relações exteriores?", questionou, lembrando que o Rio Grande do Sul é exportador de carne para países árabes.
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