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Política

- Publicada em 04 de Abril de 2019 às 03:00

Militares e 'olavistas' travam disputa interna por Secom e Apex

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) terá de arbitrar mais uma disputa em sua equipe, após chegar de uma viagem de quatro dias a Israel. Além de reuniões marcadas com presidentes e líderes de partidos no Congresso, na tentativa de apaziguar o ambiente político, Bolsonaro também vai decidir qual será o novo formato da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) terá de arbitrar mais uma disputa em sua equipe, após chegar de uma viagem de quatro dias a Israel. Além de reuniões marcadas com presidentes e líderes de partidos no Congresso, na tentativa de apaziguar o ambiente político, Bolsonaro também vai decidir qual será o novo formato da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom).
Nos últimos dias, uma acirrada troca de farpas entre o escritor Olavo de Carvalho e o ministro da Secretaria de Governo, general Carlos Alberto dos Santos Cruz, escancarou a queda de braço sobre os rumos da comunicação do Planalto.
O embate com o grupo de Olavo também ocorre no Ministério da Educação, onde o titular Ricardo Vélez Rodríguez, está por um fio, e na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex). O presidente da Apex, Mário Vilalva, tem apoio dos militares do governo e está em confronto com diretores próximos do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, homem da confiança do escritor.
Guru ideológico de Bolsonaro, Olavo tenta ampliar cada vez mais sua influência na Esplanada dos Ministérios e em outras repartições federais. Agora, por exemplo, quer a rápida substituição de Floriano Amorim, atual chefe da Secom, pelo empresário Fábio Wajngarten, que acompanhou Bolsonaro em Israel. Se depender de Santos Cruz, Amorim ainda fica, mesmo que seja deslocado para outra função na pasta.
Sob o guarda-chuva da Secretaria de Governo, a Secom tem um orçamento de R$ 150 milhões para este ano e vem fazendo cortes de verbas que desagradam às agências de publicidade. "Em pouco mais de um mês de atividade, organizamos mais de 40 vídeos (para o governo) a preço de salário (de servidor). Isso deve incomodar", disse Floriano na semana passada.
 
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