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Política

- Publicada em 04 de Abril de 2019 às 03:00

Entidades fazem ato de repúdio a ataques ao STF

Dias Toffoli (e) convocou sessão de manhã, suspendendo julgamentos

Dias Toffoli (e) convocou sessão de manhã, suspendendo julgamentos


/CARLOS MOURA/SCO/STF/JC
Uma série de entidades, de Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil a sindicatos de trabalhadores e instituições patronais, entregou na tarde desta quarta-feira, durante sessão solene no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), um manifesto para "repudiar os ataques contra o guardião da Constituição".

Uma série de entidades, de Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil a sindicatos de trabalhadores e instituições patronais, entregou na tarde desta quarta-feira, durante sessão solene no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), um manifesto para "repudiar os ataques contra o guardião da Constituição".

"O Supremo Tribunal Federal é a instância máxima da Justiça brasileira, garantidor maior dos direitos dos cidadãos, as liberdades de imprensa, de religião e de expressão, sem as quais não se constrói uma Nação. A Suprema Corte é insubstituível para o País e é dever de todos a sua defesa, pois, sem ela, nenhum cidadão está protegido", diz o texto.

A sessão solene, convocada na manhã de ontem pelo presidente da corte, ministro Dias Toffoli, substituiu a sessão de julgamentos prevista inicialmente. Entre as autoridades presentes estava o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Logo no início da sessão, o ministro Marco Aurélio Mello deixou o plenário. Ele não quis participar da sessão. "Supremo agravado? Não o vejo assim. As críticas compõem a democracia", declarou Marco Aurélio Mello depois do evento.

"A discordância, a crítica civilizada e o diálogo são inerentes à democracia, tal qual o respeito e, em última instância, a solidariedade. Por isso, são inadmissíveis os discursos que pregam o ódio, a violência e a desarmonia na sociedade e contra o Supremo Tribunal Federal", afirma o manifesto lido no plenário.

Entre os signatários estão Felipe Santa Cruz, presidente nacional da OAB, dom Leonardo Steiner, secretário-geral da CNBB, Robson Rodovalho, presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil, Vagner Freitas, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Vander Costa, presidente da Confederação Nacional do Transporte, Murilo Portugal, presidente da Febraban (federação dos bancos) e Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores.

O Supremo tem sido alvo de ataques nas redes sociais e de pedidos de impeachment de alguns de seus membros por motivos variados. No Congresso, senadores tentaram articular a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os tribunais superiores - iniciativa que foi batizada de CPI da Lava Toga. No mês passado, Toffoli abriu um inquérito para apurar ofensas e ameaças contra os magistrados nas redes sociais, além de disseminação de fake news. A investigação já teve mandados de busca e apreensão cumpridos em São Paulo e Alagoas.

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