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Política

- Publicada em 02 de Abril de 2019 às 14:25

Comissão aprova parecer favorável a fim de plebiscito para privatização de estatais

Relatório do deputado Edson Brum foi aprovado em reunião marcada por protestos

Relatório do deputado Edson Brum foi aprovado em reunião marcada por protestos


VINICIUS REIS/ALRS/DIVULGAÇÃO/JC
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa gaúcha aprovou, nesta terça-feira (2), o parecer do deputado Edson Brum (MDB) favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 272/2019 que dispensa consulta popular para privatizar as companhias estatais CEEE, CRM e Sulgás.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa gaúcha aprovou, nesta terça-feira (2), o parecer do deputado Edson Brum (MDB) favorável à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 272/2019 que dispensa consulta popular para privatizar as companhias estatais CEEE, CRM e Sulgás.
O relatório foi aprovado por nove votos favoráveis a três contrários. Os votos a favor vieram de Edson Brum, Gabriel Souza (MDB), Sérgio Turra (PP), Frederico Antunes (PP), Elizandro Sabino (PTB), Tenente-Coronel Zucco (PSL), Luiz Henrique Viana (PSDB), Elton Weber (PSB) e Fran Somensi (PRB). Já os votos contra foram dados pelos deputados Luiz Fernando Mainardi e Pepe Vargas, do PT, e Juliana Brizola, do PDT.
A votação ocorreu em reunião extraordinária acompanhada. Portando balões vermelhos e cartazes em protesto a favor da manutenção da consulta popular para vendas das empresas, cerca de 30 servidores acompanharam a votação no plenário da comissão, e outras dezenas de trabalhadores - impedidos de entrar na sala da comissão permaneceram no 4º andar do prédio.
A apreciação da PEC teve início ainda na reunião ordinária da comissão. Diante de pedido de vista da deputada Juliana Brizola (PDT), a reunião foi encerrada e a votação adiada pelo prazo de duas horas, tendo sido reiniciada em reunião extraordinária às 12h07.
Em seu parecer, o deputado Edson Brum destacou não enxergar qualquer “óbice de natureza constitucional” para o prosseguimento da tramitação da matéria, “até porque não apresenta nenhum entrave, visto que não adentra ao mérito de qualquer alteração na estrutura de nenhuma das empresas que integram a administração indireta do Estado”.
Citando a justificativa do governo para a proposição, o parlamentar observou que a situação estrutural das finanças públicas exigia que o Estado promovesse reformas na administração pública, a fim de poder “concentrar esforços nas atividades em que a sociedade gaúcha mais carecia da presença do Estado, especialmente na segurança pública, na saúde e na educação”.
Conforme informações do Legislativo gaúcho, antes de ir a plenário, a matéria ainda deve ser debatida na Comissão de Serviços Públicos.
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