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Política

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2019 às 18:15

Quadros do PSL defendem Bebianno e criticam 'fritura pública'

Agência Estado
Três dos principais quadros do PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro, saíram em defesa do ex-presidente da sigla e ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, que está ameaçado de ser demitido após polêmica envolvendo candidatas laranjas da legenda na eleição do ano passado.
Três dos principais quadros do PSL, o partido do presidente Jair Bolsonaro, saíram em defesa do ex-presidente da sigla e ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gustavo Bebianno, que está ameaçado de ser demitido após polêmica envolvendo candidatas laranjas da legenda na eleição do ano passado.
O senador Major Olímpio, a deputada federal Joice Hasselmann e a deputada estadual Janaina Paschoal, todos de São Paulo, participaram, nesta segunda-feira (18), de almoço oferecido por dirigentes da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) a representantes das bancadas paulistas do PSL no Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa do Estado.
Um dos principais apoiadores de Bolsonaro durante a campanha presidencial, Olímpio disse a jornalistas, após o almoço, que torce pela permanência de Bebianno. "Pelo episódio em que foram colocadas eventuais prestações de contas e licitações de recursos em Pernambuco, a demissão do Bebianno seria uma coisa absolutamente injusta", afirmou.
Bebianno, que deixou a presidência do partido para assumir o cargo no governo, tornou-se figura frágil no núcleo político de Bolsonaro após vir à tona o caso de supostas candidatas laranjas do PSL em Pernambuco na eleição passada. Desde então, a demissão de Bebianno passou a ser o cenário mais provável. "De hoje não passa", disse mais cedo o vice-presidente Hamilton Mourão.
Conhecida por ter sido um das autoras do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, Janaina considera que o que foi exposto sobre o caso até o momento não aponta nenhuma ilicitude por parte de Bebianno. Ela ressaltou que ele, enquanto presidente do partido, não tem como ter controle do dinheiro que é distribuído na ponta final. "Eu atribuo esse episódio mais a uma questão pessoal do Bebianno com o presidente", disse a deputada, que será candidata a presidente da Alesp.
Para Janaina, inclusive, é "inadequado" que o presidente deixe essa situação se estender por tanto tempo. "Decidiu demitir, demite, pra gerar um pouco mais de estabilidade para o País", disse. "Porque (se tomar a decisão de forma rápida) não fica essa situação desconfortável para todas as partes e de insegurança para o País", disse.
Joice, uma das deputadas mais votadas no Estado, também criticou a forma como tudo tem sido conduzido e afirmou que o governo precisa ficar atento a como essa "fritura pública" será encarada por aliados no Congresso.
"Não se trata de ser contra ou a favor (de Bebianno), mas da forma como tudo foi conduzido. No Congresso e no partido há um clima de apreensão. Não se pode passar o recado a aliados de que essa fritura pública pode acontecer com qualquer pessoa", disse a deputada "Agora vamos ver como vamos colocar uma gaze úmida nessa queimadura de terceiro grau", disse.
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