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Política

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2019 às 21:51

Marchezan tenta aproximação com vereadores no início do terceiro ano do mandato

Em discurso, prefeito cita terceiro ano como de oportunidade para avanços

Em discurso, prefeito cita terceiro ano como de oportunidade para avanços


CLAITON DORNELLES /JC
Bruna Suptitz
O prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) participou ontem da primeira sessão da Câmara de Porto Alegre de 2019 em um gesto de aproximação do Executivo com o Legislativo. A boa relação com os vereadores será necessária para a aprovação de propostas de interesse do governo, em especial a revisão da planta de valores do Imposto sobre propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) que, de acordo com o líder do governo na Câmara, vereador Mauro Pinheiro (Rede), pode ser votada ainda em março.
O prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) participou ontem da primeira sessão da Câmara de Porto Alegre de 2019 em um gesto de aproximação do Executivo com o Legislativo. A boa relação com os vereadores será necessária para a aprovação de propostas de interesse do governo, em especial a revisão da planta de valores do Imposto sobre propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) que, de acordo com o líder do governo na Câmara, vereador Mauro Pinheiro (Rede), pode ser votada ainda em março.
"Conversamos com os vereadores mesmo durante o recesso", disse Pinheiro. Ele está confiante de que o governo conta hoje com os 19 votos necessários para aprovar a matéria e sustenta que a proposta seja apreciada logo no início do ano. O secretário municipal da Fazenda, Leonardo Busatto, que também estava na sessão de ontem, confiou a Pinheiro saber "o melhor momento" para colocar o tema em pauta no plenário e concorda que o prazo não se estenda. "A ideia é que só se coloque em votação com garantia boa de aprovação", indicou.
O projeto, que segundo Marchezan e Busatto mantém a mesma base, foi reapresentado pelo Executivo e aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Assim que liberado para apreciação, o governo deve pedir tramitação em regime de urgência.
Em seu discurso de saudação pelo início do ano Legislativo, Marchezan enalteceu a atuação dos vereadores na relação com a cidade ao citar que "os desafios de Porto Alegre são gigantescos e vocês conhecem no dia a dia, alguns até com mais profundidade que eu", completando que a contribuição dos parlamentares na solução de problemas "será bem-vinda". Marchezan já havia participado da cerimônia de posse da presidente da Casa para este ano, a vereadora Mônica Leal (PP).
O prefeito projetou o terceiro ano de mandato como sendo de "grandes oportunidades, mais produtivo" e no qual se pode "construir mais que em qualquer outro ano". Para sustentar esse argumento, disse que o primeiro ano foi de "conhecimento mútuo" entre ele e os parlamentares, enquanto o segundo, por ser eleitoral, mudou o ritmo de trabalho, o mesmo que acontecerá em 2020.
A leitura do vereador Cassiá Carpes, líder da bancada do PP, é de que o discurso do prefeito está diferente dos dois primeiros anos de mandato e demonstra uma mudança de postura diante do Legislativo. "(A gestão Marchezan) vai para o seu penúltimo ano. Se não dialogar com o parlamento agora, não será no próximo", avalia. Na tribuna, o vereador citou levantamento feito pelo Jornal do Comércio de como cada vereador votou matérias do Executivo em 2018 - com 80% de aprovação das proposições do prefeito - para argumentar que não há uma oposição generalizada ao governo na Câmara, como chegou a ser sugerido por Marchezan em outras ocasiões. 
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