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Política

- Publicada em 27 de Janeiro de 2019 às 01:00

Juíza muda regras de visitas a ex-presidente Lula na PF

Juíza federal Carolina Lebbos Moura endureceu as condições do ex-presidente no cárcere

Juíza federal Carolina Lebbos Moura endureceu as condições do ex-presidente no cárcere


Ricardo Stuckert/Fotos Públicas/JC
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Operação Lava Jato, não pode mais receber visitas do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) em qualquer dia da semana, nem se reunir mais com líderes religiosos toda tarde de segunda-feira, em sua cela especial na sede da Polícia Federal (PF), em Curitiba.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), condenado e preso na Operação Lava Jato, não pode mais receber visitas do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) em qualquer dia da semana, nem se reunir mais com líderes religiosos toda tarde de segunda-feira, em sua cela especial na sede da Polícia Federal (PF), em Curitiba.
Em decisão datada de sexta-feira, a juíza federal Carolina Lebbos Moura endureceu as condições do ex-presidente no cárcere. O petista está preso desde 7 de abril do ano passado, cumprindo pena de 12 anos e um mês de prisão no caso do triplex do Guarujá (SP).
Responsável pela execução da pena de Lula, a juíza substituta da 12ª Vara Federal acolheu parecer do Ministério Público Federal (MPF) e cassou os dois benefícios de que o petista gozava na prisão. Ela cancelou o direito especial para que Haddad fosse nomeado como defensor jurídico do ex-presidente - o ex-prefeito de São Paulo é bacharel em Direito - e ainda determinou que o petista terá direito a um visita religiosa por mês, como os demais encarcerados que estão na PF.
A partir de agora, Haddad poderá visita Lula somente às quintas-feiras. "Não há aqui vedação à visitação ao detento, desde que observado o regime próprio das visitas sociais."
Lula teve direito a condições especiais em sua cela improvisada na Polícia Federal em Curitiba - um antigo dormitório de policiais, com banheiro privativo e sem grades - a pedido do então juiz federal Sérgio Moro. Uma delas é o direito a receber visitas de amigos em dia especial. Toda quinta-feira, por uma hora, o petista pode ver dois amigos, meia hora cada.
Em seis meses de prisão, Lula recebeu 572 visitas em sua cela especial montada na PF. Fernando Haddad visitou 21 vezes o ex-presidente nesse período. Reunião com o ex-presidente, por exemplo, foi o primeiro compromisso de campanha do petista no segundo turno da eleição presidencial.
A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, usou as redes sociais para afirmar que a decisão representa "perseguição sem precedentes". "Qual é o motivo de impedir advogados e religiosos de estarem com ele? Ódio, rancor, medo?", questionou.
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