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Política

- Publicada em 21 de Janeiro de 2019 às 01:00

Procurador-geral investiga Flávio e outros 26 deputados na área cível

Eduardo Gussem negou ter quebrado sigilo do senador eleito

Eduardo Gussem negou ter quebrado sigilo do senador eleito


/FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL/JC
O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, disse a jornalistas na tarde de ontem que 27 deputados estaduais estão sendo investigados na área cível com base em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que identificou movimentações financeiras atípicas de servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Ele também voltou a negar que o sigilo do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) tenha sido quebrado, como o filho do presidente vem sustentando.
O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, disse a jornalistas na tarde de ontem que 27 deputados estaduais estão sendo investigados na área cível com base em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que identificou movimentações financeiras atípicas de servidores da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Ele também voltou a negar que o sigilo do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) tenha sido quebrado, como o filho do presidente vem sustentando.
Gussem foi enfático ao dizer que o Ministério Público (MP) e o Coaf agiram de acordo com a lei e defendeu que é preciso fortalecer os órgãos de controle no combate à corrupção.
Em entrevista à Record no domingo, Flávio afirmou que está sendo perseguido e sugeriu que a tomada de depoimento pelo MP-RJ, à qual faltou, poderia ser uma "arapuca".
Ainda que os deputados estejam sendo investigados na esfera cível, Gussem voltou a negar que também sejam oficialmente investigados na área criminal. Ele disse que o órgão não incluiu o nome dos parlamentares no rol de investigados para evitar uma exposição inconsequente.
"No primeiro momento não investigamos pessoas, investigamos fatos", afirmou. Gussem também criticou a Alerj por o que considera uma "total falta de transparência". Entre as críticas de Gussem, está a ausência de uma listagem dos servidores vinculados a cada gabinete.
A partir de pedido do Ministério Público Federal (MPF), que investigava fatos que culminaram na Operação Furna da Onça, deflagrada em novembro do ano passado, o Coaf produziu relatório sobre a movimentação financeira nos gabinetes da Alerj.
O material foi encaminhado ao Ministério Público estadual em janeiro de 2018 e ficou sob análise no laboratório de lavagem de dinheiro até maio do mesmo ano. Em seguida, foi enviado para o Grupo de Atribuição Originária em Matéria Criminal (Gaocrim), grupo submetido ao procurador-geral de Justiça. Em julho, o órgão abriu as primeiras investigações criminais, entre elas a de Queiroz.
 
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