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Política

- Publicada em 17 de Janeiro de 2019 às 01:00

Comandante da Lava Jato assume diretoria da PF

Em Curitiba, delegado coordenou as 57 fases da operação

Em Curitiba, delegado coordenou as 57 fases da operação


CLEIA VIANA/CÂMARA DOS DEPUTADOS/JC
O delegado Igor Romário de Paula é o novo diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) da Polícia Federal (PF). Comandante da equipe policial da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, sua nomeação ao posto de número três na hierarquia da corporação foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira. A portaria de nomeação é assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM).
O delegado Igor Romário de Paula é o novo diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado (Dicor) da Polícia Federal (PF). Comandante da equipe policial da força-tarefa da Operação Lava Jato, em Curitiba, sua nomeação ao posto de número três na hierarquia da corporação foi publicada na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira. A portaria de nomeação é assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM).
Igor, como é conhecido, é homem de confiança do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, e um dos principais nomes da "República de Curitiba" que o ex-juiz da Lava Jato levou para o governo Jair Bolsonaro (PSL). O ex-chefe da Lava Jato assume o posto do delegado Elzio Vicente da Silva.
Em Curitiba, Igor Romário de Paula era delegado regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Superintendência da PF no Paraná. Foi o coordenador das 57 fases da Lava Jato deflagradas até aqui e responsável pela integração entre a equipe que desarticulou o maior esquema de corrupção no governo federal, o escândalo envolvendo a Petrobras.
Sob seu comando, a Lava Jato montou um modelo de combate à corrupção que tem sido referendado por Moro. O ministro da Justiça quer ver replicado no País esse sistema de atuação em força-tarefa (com integração da PF com a Receita Federal, Conselho de Controle de Atividades Financeiras e o Ministério Público Federal) - tanto no combate aos crimes do colarinho-branco, como corrupção e lavagem de dinheiro, quanto contra facções.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública terá, para este ano, o maior orçamento da pasta nesta década - serão R$ 4,798 bilhões em 2019, 47% a mais do que a dotação autorizada para o ano passado. Mesmo neste cenário de um orçamento maior, Moro terá de administrar déficit de pessoal em alguns dos órgãos sob a tutela da superpasta. Responsável pelas investigações de combate ao crime organizado ligado ao narcotráfico e ao desvio de verbas públicas, a PF tem um déficit de ao menos 4 mil vagas, segundo a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF).
 
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