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Política

- Publicada em 17 de Janeiro de 2019 às 22:47

Leite revisará obras encaminhadas por Sartori

Marcus Meneghetti
Alguns prefeitos do Interior assistiram ontem, em um dos salões do Palácio Piratini, ao governador Eduardo Leite (PSDB) assinar a ordem de início de 20 obras no Estado: são 17 reparos na estrutura de escolas de municípios gaúchos, uma restauração na sede da Secretaria Estadual da Fazenda, uma reforma na Penitenciária de Venâncio Aires e outra no prédio do 4º Esquadrão da Brigada Militar. As melhorias - que somam um total de R$ 7,8 milhões - foram encaminhadas pelo ex-governador José Ivo Sartori (MDB). Apesar de dar continuidade as ações em andamento, o governo tucano pretende rever outras obras planejadas pela gestão anterior.
Alguns prefeitos do Interior assistiram ontem, em um dos salões do Palácio Piratini, ao governador Eduardo Leite (PSDB) assinar a ordem de início de 20 obras no Estado: são 17 reparos na estrutura de escolas de municípios gaúchos, uma restauração na sede da Secretaria Estadual da Fazenda, uma reforma na Penitenciária de Venâncio Aires e outra no prédio do 4º Esquadrão da Brigada Militar. As melhorias - que somam um total de R$ 7,8 milhões - foram encaminhadas pelo ex-governador José Ivo Sartori (MDB). Apesar de dar continuidade as ações em andamento, o governo tucano pretende rever outras obras planejadas pela gestão anterior.
A partir de 2016, Sartori encaminhou cerca de 1.500 obras na área da educação - orçadas, em andamento ou concluídas. A maioria são reformas em escolas, viabilizadas por um empréstimo do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), cujo contrato prevê o financiamento de ações governamentais até o final de fevereiro. 
Na cerimônia desta quinta-feira, Leite disse que vai dar continuidade às obras em escolas que já estão em andamento. "O espaço físico é determinante para tornar as escolas mais atraentes para os estudantes e para os professores", justificou o governador.
Quanto às obras que não chegaram a ser licitadas no governo passado, o secretário estadual da Educação, Faisal Karam (PSDB), revelou que a nova gestão não vai executar todas as ações planejadas. Em vez disso, em um primeiro momento, vai priorizar obras menores.
"A Seduc recebeu cerca de 1.500 demandas em escolas (durante o governo Sartori), tamanha é a necessidade por melhorias. Todo esse processo será revisto para determinar o que realmente é prioridade. Não adianta ficar pensando em grandes obras, se o básico não é feito", avaliou Karam. 
E continuou: "Não adianta fazer o que foi feito (no governo passado). Foram realizados investimentos em escolas, com recursos do Bird, que está findando no final de fevereiro, em escolas que estão fechadas por falta de alunos".
Aliás, a diminuição do número de alunos da rede pública de ensino vai ser um dos critérios utilizados para definir quais projetos serão executados. "Nos últimos nove anos, tivemos uma redução de 500 mil alunos na rede pública. Não adianta investir em escolas que projetam redução de alunos e fechamentos de turmas", projetou o titular da Educação.
Aliás, Karam crê que, pela redução no número de alunos, a tendência que escolas sejam fechadas. "(Fechar escolas) É uma tendência, principalmente em algumas regiões do Estado, que infelizmente estão perdendo população, porque o número de filhos nas famílias são cada vez menores, os jovens muitas vezes não tem perspectiva de permanecer no lugar por falta de um ensino profissionalizante, principalmente nas áreas mais carentes. Isso faz com que eles migrem para outras regiões atrás de oportunidades. E essas regiões vão esvaziando e as escolas vão ficando grandes demais para o número de alunos que têm", argumentou.
As reformas nas escolas autorizadas ontem por Eduardo Leite vão custar R$ 6,8 milhões. Essas obras não serão financiadas pelo Bird, mas sim com recursos do Salário Educação. As escolas ficam em São Vicente do Sul, Três Passos, Alvorada, Gravataí, Montenegro, Humaitá, São Sebastião do Caí, São Leopoldo, Porto Alegre (três escolas), Tunas, Uruguaiana, Rio Grande, Cidreira e Porto Xavier. Além das reformas, está prevista a construção de uma escola indígena de Educação Infantil em Nonoai. A restauração na sede da Fazenda vai custar R$ 708 mil; as na penitenciária, R$ 61 mil; as no Esquadrão da Brigada, R$ 242 mil. 
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