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Política

- Publicada em 10 de Janeiro de 2019 às 09:34

Justiça bloqueia bens de Pezão, ex-governador do Rio

Político teria recebido mais de R$ 11 milhões do Fetranspor, além de assumir liderança em organização criminosa

Político teria recebido mais de R$ 11 milhões do Fetranspor, além de assumir liderança em organização criminosa


MAURO PIMENTEL/AFP/JC
Agência Brasil
A Justiça do Rio de Janeiro atendeu pedido do Ministério Público Estadual e decretou nessa quarta-feira (9) a indisponibilidade de bens do ex-governador Luiz Fernando Pezão, no valor de R$ 45,6 milhões.
A Justiça do Rio de Janeiro atendeu pedido do Ministério Público Estadual e decretou nessa quarta-feira (9) a indisponibilidade de bens do ex-governador Luiz Fernando Pezão, no valor de R$ 45,6 milhões.
O bloqueio foi determinado no âmbito do processo em que Pezão é acusado de receber mais de R$ 11 milhões do Sindicato das Empresas de Ônibus Urbanos do Rio (Fetranspor), em troca de favorecimento aos interesses da entidade durante o seu mandato, entre 2015 e 2018.
De acordo com o Ministério Público (MP), após a saída do ex-governador Sérgio Cabral do cargo, Pezão assumiu a liderança da organização criminosa instalada na administração do Rio, mantendo o seu funcionamento.
Ainda segundo o MP, a Fetranspor teve destaque entre as empresas que pagavam propina ao Poder Executivo durante as gestões de Cabral e Pezão - que estão presos -, e isso se dava por ordem do ex-dirigente da entidade, José Carlos Lavouras, que também foi também denunciado no processo.
As investigações também apontam que Pezão indicou Luiz Carlos Vidal Barroso para recolher propina de empresários corruptores, enquanto Hudson Braga, que fazia o mesmo serviço para Cabral, continuou recebendo os pagamentos indevidos direcionados a conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) que também participavam do esquema.
O cálculo do valor bloqueado dos bens de Pezão se refere a R$ 11,4 milhões recebidos ilegalmente da Fetranspor, mais multa de R$ 34,2 milhões, equivalente ao triplo da propina recebida.
A Justiça também bloqueou a R$ 68 milhões em bens de Luiz Carlos Vidal Barros, Hudson Braga e José Carlos Lavouras. Já a Fetranspor teve R$ 34,2 milhões do seu patrimônio colocados sob indisponibilidade.
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