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Política

- Publicada em 10 de Janeiro de 2019 às 01:00

Renan imprime sua biografia na gráfica do Senado

Em campanha entre os colegas para viabilizar sua candidatura à presidência do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL) mandou imprimir, na gráfica da própria casa, exemplares de um livro, com quase 500 páginas com a sua versão sobre os fatos que viveu publicamente, para distribuir a parlamentares. Quatro vezes presidente da casa, ele diz que "a palavra de ordem desses tempos é reinvenção". Na apresentação, Renan ataca a imprensa, defende o uso inteligente das redes sociais e avalia que a última legislatura foi "demolida pelas urnas", porque "não compreendeu ou quis compreender o que está acontecendo".
Em campanha entre os colegas para viabilizar sua candidatura à presidência do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL) mandou imprimir, na gráfica da própria casa, exemplares de um livro, com quase 500 páginas com a sua versão sobre os fatos que viveu publicamente, para distribuir a parlamentares. Quatro vezes presidente da casa, ele diz que "a palavra de ordem desses tempos é reinvenção". Na apresentação, Renan ataca a imprensa, defende o uso inteligente das redes sociais e avalia que a última legislatura foi "demolida pelas urnas", porque "não compreendeu ou quis compreender o que está acontecendo".
Os livros começaram a ser distribuídos a senadores e deputados, como sugestão de "leitura de férias". A eleição para a presidência da casa ocorre, em geral, no primeiro dia útil da legislatura, em 1 de fevereiro. A data, porém, ainda não foi confirmada. Renan assina o texto de apresentação, no qual diz que é preciso "correr contra o tempo" para se comunicar com os novos colegas e com a sociedade.
Segundo informações da assessoria de Renan, foram impressos 2 mil exemplares. Os senadores têm direito a uma cota anual de impressões na gráfica do Senado. A reportagem pediu informações sobre a publicação de Renan a assessoria do Senado e aguarda resposta.
Embora negue publicamente, o senador está articulando a sua candidatura à presidência da casa. Com a direção do partido e com a bancada do MDB no Senado, o combinado é que, se Renan garantir que tem os 41 votos necessários para ser eleito presidente da casa, será o candidato da legenda. Segundo senadores próximos ao parlamentar, ele ainda não tem essa segurança matemática. A tendência é que o nome do MDB só seja fechado na última semana deste mês. Tradicionalmente, o Senado é presidido pelo partido que elegeu a maior bancada. Na próxima legislatura, é o caso do MDB.
 
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