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Política

- Publicada em 04 de Janeiro de 2019 às 01:00

Petistas preparam projeto contra mínimo decretado por Bolsonaro

O PT prepara uma proposta de decreto legislativo para reverter a decisão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de reajustar o salário mínimo de R$ 954,00 para R$ 998,00, no primeiro aumento real em três anos. Segundo a presidente da sigla, a senadora Gleisi Hoffmann, a intenção é garantir o aumento do salário mínimo para R$ 1.006,00 valor que havia sido aprovado pelo Congresso. A redução estabelecida no decreto presidencial se deve à diminuição da expectativa de inflação.
O PT prepara uma proposta de decreto legislativo para reverter a decisão do presidente Jair Bolsonaro (PSL) de reajustar o salário mínimo de R$ 954,00 para R$ 998,00, no primeiro aumento real em três anos. Segundo a presidente da sigla, a senadora Gleisi Hoffmann, a intenção é garantir o aumento do salário mínimo para R$ 1.006,00 valor que havia sido aprovado pelo Congresso. A redução estabelecida no decreto presidencial se deve à diminuição da expectativa de inflação.
Por lei, o salário mínimo nacional é corrigido levando em conta a inflação no ano anterior, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e o Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. No cálculo do valor para 2019, porém, a inflação prevista para o ano passado, quando da edição do decreto, foi menor do que o índice levado em consideração quando o orçamento foi aprovado pelo Congresso (de 4,2% para 3,6%) - daí a correção do valor para R$ 998,00.
Para a presidente do PT, isso poderia ser compensado no reajuste do ano seguinte, para mais ou para menos. "Ele (Bolsonaro) teve a oportunidade de mostrar à nação que podia dar aos mais pobres", disse, em entrevista nesta quinta-feira. "Eu espero que o Congresso Nacional, que deu 16% de reajuste ao Judiciário, tenha a dignidade de corrigir isso e mostrar que não vai tirar do pobre para tentar fazer equilíbrio fiscal."
A proposta deve ser a primeira medida a ser apresentada pelo PT ao Congresso durante o governo do novo presidente. A declaração de Gleisi foi dada em Curitiba, onde esteve para visitar ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), detido na sede da Polícia Federal após ter sido condenado em segunda instância por corrupção e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato.
Segundo ela, Lula orientou que o PT faça um "debate consistente" sobre as iniciativas econômicas do governo Bolsonaro, e que apresente alternativas ao Congresso. A prioridade de atuação da bancada petista, para ele, deve ser na pauta econômica e em políticas sociais.
 
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